Agência France-Presse
postado em 25/09/2014 15:47
Pequim - A imprensa oficial chinesa anunciou nesta quinta-feira (25/9) a morte de 40 "desordeiros" no último domingo em Xinjiang, onde nos últimos meses têm sido registrados confrontos entre as autoridades e os muçulmanos da região. Segundo o site de notícias Tianshan, os 40 estavam envolvidos em uma série de explosões coordenadas no condado de Luntai. Seis civis, dois policiais e dois auxiliares da polícia morreram na ação.
O ataque de domingo foi "organizado", com quatro explosões em duas delegacias, em um mercado ao ar livre e na entrada de uma loja. Dos 54 civis feridos, 32 eram uigures, uma minoria predominantemente muçulmana, e 22 eram chineses da etnia han, majoritários no país. Os 40 "desordeiros" explodiram-se ou foram mortos a tiros pela polícia, de acordo com Tianshan. Essas declarações indicam que pelos menos alguns dos ataques foram suicidas.
Dois supostos agressores foram capturados, enquanto o principal suspeito, chamado Tursun Mamat, foi morto por policiais. Há alguns dias, a imprensa oficial falava de apenas duas mortes. O Partido Comunista mantém silêncio em relação ao que acontece nessa região e por isso é difícil verificar tais informações.
No ano passado, a violência entre a polícia e a população local da região de Xinjiang deixou mais de 200 mortos. O governo de Pequim acusa grupos "terroristas" separatistas pelos distúrbios, enquanto ONGs afirmam que a política de repressão aos uigures que provoca a violência.
O ataque de domingo foi "organizado", com quatro explosões em duas delegacias, em um mercado ao ar livre e na entrada de uma loja. Dos 54 civis feridos, 32 eram uigures, uma minoria predominantemente muçulmana, e 22 eram chineses da etnia han, majoritários no país. Os 40 "desordeiros" explodiram-se ou foram mortos a tiros pela polícia, de acordo com Tianshan. Essas declarações indicam que pelos menos alguns dos ataques foram suicidas.
Dois supostos agressores foram capturados, enquanto o principal suspeito, chamado Tursun Mamat, foi morto por policiais. Há alguns dias, a imprensa oficial falava de apenas duas mortes. O Partido Comunista mantém silêncio em relação ao que acontece nessa região e por isso é difícil verificar tais informações.
No ano passado, a violência entre a polícia e a população local da região de Xinjiang deixou mais de 200 mortos. O governo de Pequim acusa grupos "terroristas" separatistas pelos distúrbios, enquanto ONGs afirmam que a política de repressão aos uigures que provoca a violência.