Agência France-Presse
postado em 25/09/2014 16:14
Washington - Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira (25/9) a criação da maior reserva marinha no Pacífico, onde a pesca comercial e a exploração energética estão fora de controle. A medida multiplica por seis o tamanho do Monumento Nacional Marinho das ilhas remotas do Pacífico, a oeste do Havaí e o nordeste da Austrália.
"Estamos falando de uma área do oceano que é cerca do dobro do tamanho do Texas e que estará protegida indefinidamente contra a pesca comercial e outras atividades de exploração de recursos, como a mineração no fundo do mar", disse o secretário de Estado, John Kerry. O ex-presidente George W. Bush declarou esta área monumento nacional em 2009, e um decreto executivo do presidente, Barack Obama, amplia o espaço protegido.
A área total protegida é de 1,27 milhão de quilômetros quadrados ao redor das ilhas Wake e Jarvis e o atol Johnston. "Esta é a avó de todas as áreas marinhas protegidas do mundo", disse Jackie Savitz, vice-presidente de oceanos dos Estados Unidos na associação de proteção Oceana.
O objetivo da medida é proteger a topografia submarina, que constitui o hábitat de espécies que sofrem de caça indiscriminada, como o atum, as tartarugas marinhas, as arraias-manta e o tubarão, permitindo que as espécies se reproduzam. Além de proteger esta área, povoada de recifes de coral em perigo e cujas águas têm um alto grau de acidificação, permitirá aos cientistas usá-la como referência em pesquisas mundiais sobre as mudanças climáticas.
"Estamos falando de uma área do oceano que é cerca do dobro do tamanho do Texas e que estará protegida indefinidamente contra a pesca comercial e outras atividades de exploração de recursos, como a mineração no fundo do mar", disse o secretário de Estado, John Kerry. O ex-presidente George W. Bush declarou esta área monumento nacional em 2009, e um decreto executivo do presidente, Barack Obama, amplia o espaço protegido.
A área total protegida é de 1,27 milhão de quilômetros quadrados ao redor das ilhas Wake e Jarvis e o atol Johnston. "Esta é a avó de todas as áreas marinhas protegidas do mundo", disse Jackie Savitz, vice-presidente de oceanos dos Estados Unidos na associação de proteção Oceana.
O objetivo da medida é proteger a topografia submarina, que constitui o hábitat de espécies que sofrem de caça indiscriminada, como o atum, as tartarugas marinhas, as arraias-manta e o tubarão, permitindo que as espécies se reproduzam. Além de proteger esta área, povoada de recifes de coral em perigo e cujas águas têm um alto grau de acidificação, permitirá aos cientistas usá-la como referência em pesquisas mundiais sobre as mudanças climáticas.