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Ataques mais fortes contra o Estado Islâmico foram de países árabes

Aviões americanos levaram 18 das 23 bombas lançadas durante os ataques

Agência France-Presse
postado em 25/09/2014 17:49
Washington - Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos tiveram um papel-chave nos recentes ataques contra o grupo Estado Islâmico (EI) na Síria, destacou o Pentágono nesta quinta-feira (25/9), anunciando que investigará denúncias de civis mortos durante os bombardeios. Dez dos 16 aviões que bombardearam posições do EI na Síria na noite de quarta eram sauditas e dos Emirados Árabes. Essas aeronaves teriam lançado 80% da carga total de explosivos, disse à imprensa o porta-voz do Pentágono, contra-almirante John Kirby.

Os aviões americanos levaram 18 das 23 bombas lançadas durante os ataques, mas os dois países árabes usaram munições mais potentes, completou Kirby. Nessa nova ofensiva, liderada pelos Estados Unidos e apoiada por cinco países árabes, foram atacadas 12 posições do EI, afetando a maioria das refinarias controladas pelo grupo, acrescentou Kirby. O Estado Islâmico mantém outras instalações de petróleo sob seu controle.



Essa foi a primeira vez que a coalizão contra o EI atacou refinarias da organização, com o objetivo de conter a principal fonte de renda dos jihadistas. Segundo os EUA, o grupo contrabandeia petróleo para os países vizinhos. Kirby disse ainda que o Pentágono investigará informações de que civis foram mortos nos ataques contra o grupo esta semana. Ele ressaltou que os bombardeios foram executados com precisão para evitar vítimas civis.

"Não temos informações confiáveis da operação" que indiquem que civis morreram nos três dias de ataques aéreos, afirmou Kirby. "Mas vamos nos ocupar disso", prometeu. Em 8 de agosto, os Estados Unidos realizaram cerca de 200 ataques aéreos contra posições do EI no Iraque. Na terça-feira, o governo americano ampliou para o território sírio a sua ofensiva contra o grupo extremista, com o apoio de Jordânia, Catar, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Bahrein.

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