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Adepto do Islã decapita colega após ser demitido nos Estados Unidos

O agressor foi ao estacionamento, levou seu carro até a entrada do prédio, entrou pela porta principal e matou o colega

Agência France-Presse
postado em 26/09/2014 21:33
Los Angeles - Um homem que tentou converter seus companheiros de trabalho ao Islã decapitou um deles com uma faca, após ser despedido da distribuidora de alimentos Vaughan Foods, onde trabalhava, informou a polícia. O agressor, identificado como Alton Nolen, de 30 anos, foi ao estacionamento, levou seu carro até a entrada do prédio, entrou pela porta principal e matou o colega Colleen Hufford.

[SAIBAMAIS]Depois, atacou outro colega com a mesma faca. Ele levou um tiro do presidente da companhia, quando foi contido. Nolen sobreviveu e está se recuperando em um hospital. "Ele parece ter escolhido suas vítimas aleatoriamente", afirmou na entrevista coletiva o porta-voz da polícia da cidade de Moore (Oklahoma, centro-sul dos EUA), Jeremy Lewis.

"Não tinha um alvo em particular (...) Parecia que as vítimas estavam no caminho quando ele chegou ao local", acrescentou. "Depois de interrogar vários colegas de trabalho de Nolen, soubemos que ele havia tentado converter vários deles ao Islã", relatou o porta-voz. Os oficiais disseram ainda que, até agora, não há indícios de que o agressor tenha algum vínculo com o terrorismo.

Devido à natureza do crime, a polícia local chamou o FBI, a Polícia Federal americana. As autoridades americanas não confirmaram se essa decapitação está relacionada com as execuções de vários reféns ocidentais por parte de jihadistas na Síria e na Argélia.

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Um comunicado do FBI obtido pela AFP indicou que "não há informações, até o momento, que apontem que exista qualquer ameaça adicional aos cidadãos de Oklahoma em relação a esse incidente". O porta-voz policial comentou que o presidente da empresa foi um herói.

"(Nolan) não ia parar, se ele não o tivesse contido. Obviamente, foi um herói nessa situação. É muito trágico que alguém tenha perdido a vida, mas isso poderia ter sido muito pior", justificou Lewis. A empresa Vaughan Foods divulgou um comunicado de apoio aos familiares e amigos da vítima.

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