Agência France-Presse
postado em 29/09/2014 10:39
Kiev - A zona tampão prevista no leste da Ucrânia por um acordo de paz entre o governo e os separatistas pró-russos deve ser implementada nesta segunda-feira, depois de vários confrontos que nas últimas horas deixaram 12 mortos. Na manhã desta segunda-feira (29/9), ainda eram registrados intensos tiroteios na região separatista de Donetsk, colocando em perigo a retirada das tropas para criar a zona tampão de 30 km.
"Nove soldados morreram e 27 ficaram feridos no total", indicou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional e Defesa, Andriy Lysenko. Antes, a prefeitua de Donetsk informou sobre três civis mortos nas últimas 24 horas, assegurando que a situação na cidade era muito tensa. Por seu lado, os separatistas asseguraram ter sofrido a perda de cinco combatentes em seu reduto, Donetsk.
Em 20 de setembro, Kiev, Moscou, os rebeldes e a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) assinaram um memorando em Minsk que prevê a retirada do armamento pesado ao longo de 15 km de ambos os lados da linha de frente, o daria lugar a uma zonas tampão de 30 km de largura.
Reconhecendo sua influência sobre os separatistas, o exército russo prometeu agir para convencê-los a respeitar o cessar-fogo. "Nós iremos convencê-los. Isso é o mais importante", prometeu à televisão ucraniana o general russo Alexandre Lentsov. Em virtude deste acordo, fica proibido sobrevoar a região, e todos os combatentes estrangeiros devem partir da Ucrânia.
No entanto, mais de uma semana depois, o acordo de paz continua sem ser implantado nas regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, onde, em cinco meses, os combates deixaram mais de 3.200 mortos e provocaram o êxodo de 600 mil civis. As partes em conflito iniciaram no sábado, às 18H00 (12H00 no horário de Brasília), um período de 24 horas em que devem respeitar escrupulosamente o cessar-fogo para iniciar uma retirada gradual de seus combatentes.
No domingo, o exército ucraniano indicou que vários "grupos armados fora do controle" estavam atirando contra as suas posições, sem causar vítimas. Apesar dos incidentes, a violência está longe da intensidade que ainda prevalecia na semana antes do último acorde de Minsk. Na área desmilitarizada haverá observadores ucranianos, russos, da OSCE e dos separatistas, segundo as fontes.
Os separatistas, que controlam uma área de cerca de 230 km ao longo da fronteira com a Rússia, rejeitaram, no entanto, a proposta de Kiev de conceder à região um "estatuto especial". A área representa 3% do território ucraniano, e 9% de sua população. "O processo foi lançado. Agora é preciso discutir os aspectos políticos da situação e uma solução política para o conflito", declarou o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, em entrevista ao canal Rossia.
Entrevistado pelo Kanal 5, o ministro assegurou que seu país não tem "nenhuma intenção de prosseguir com uma guerra de sanções" com os países ocidentais.
"Nove soldados morreram e 27 ficaram feridos no total", indicou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional e Defesa, Andriy Lysenko. Antes, a prefeitua de Donetsk informou sobre três civis mortos nas últimas 24 horas, assegurando que a situação na cidade era muito tensa. Por seu lado, os separatistas asseguraram ter sofrido a perda de cinco combatentes em seu reduto, Donetsk.
Em 20 de setembro, Kiev, Moscou, os rebeldes e a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) assinaram um memorando em Minsk que prevê a retirada do armamento pesado ao longo de 15 km de ambos os lados da linha de frente, o daria lugar a uma zonas tampão de 30 km de largura.
Reconhecendo sua influência sobre os separatistas, o exército russo prometeu agir para convencê-los a respeitar o cessar-fogo. "Nós iremos convencê-los. Isso é o mais importante", prometeu à televisão ucraniana o general russo Alexandre Lentsov. Em virtude deste acordo, fica proibido sobrevoar a região, e todos os combatentes estrangeiros devem partir da Ucrânia.
No entanto, mais de uma semana depois, o acordo de paz continua sem ser implantado nas regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, onde, em cinco meses, os combates deixaram mais de 3.200 mortos e provocaram o êxodo de 600 mil civis. As partes em conflito iniciaram no sábado, às 18H00 (12H00 no horário de Brasília), um período de 24 horas em que devem respeitar escrupulosamente o cessar-fogo para iniciar uma retirada gradual de seus combatentes.
No domingo, o exército ucraniano indicou que vários "grupos armados fora do controle" estavam atirando contra as suas posições, sem causar vítimas. Apesar dos incidentes, a violência está longe da intensidade que ainda prevalecia na semana antes do último acorde de Minsk. Na área desmilitarizada haverá observadores ucranianos, russos, da OSCE e dos separatistas, segundo as fontes.
Os separatistas, que controlam uma área de cerca de 230 km ao longo da fronteira com a Rússia, rejeitaram, no entanto, a proposta de Kiev de conceder à região um "estatuto especial". A área representa 3% do território ucraniano, e 9% de sua população. "O processo foi lançado. Agora é preciso discutir os aspectos políticos da situação e uma solução política para o conflito", declarou o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, em entrevista ao canal Rossia.
Entrevistado pelo Kanal 5, o ministro assegurou que seu país não tem "nenhuma intenção de prosseguir com uma guerra de sanções" com os países ocidentais.