Agência France-Presse
postado em 29/09/2014 12:31
Cidade do Vaticano - O Vaticano escolheu nesta segunda-feira (29/9) a defesa da família como tema de sua "Jornada Mundial das Comunicações Sociais" de 2015, ao passo que dois sínodos, em um semana e em um ano, serão centrados sobre os desafios.
O Papa Francisco convocou esses sínodos (assembleia de bispos), afirmando que a Igreja estava "em crise" no mundo moderno e que deve saber como responder às muitas questões novas e acolher àqueles que se sentem excluídos, sem, contudo, questionar os dogmas.
A "Jornada Mundial das Comunicações Sociais" introduzida pelo Concílio Vaticano II em 1963 será celebrada em 17 de maio. "Como dizer hoje em dia ao homem ferido e decepcionado que o amor entre um homem e uma mulher é uma coisa muito boa? Como fazer com que experimentem ter filhos, que são o dom mais precioso?", questiona o comunicado do Vaticano.
"Como aquecer o coração da sociedade marcada por tantas decepções de amor, e poder dizer: coragem, vamos recomeçar? Como dizer que a família é o laço inicial e significativo, onde se experimenta a beleza da vida, a alegria do amor, a dádiva, o consolo do perdão oferecido e recebido", acrescenta o comunicado.
Os dois sínodos, fortemente desejados por Francisco, se apresentam como importante desafios para o Papa, enquanto as divisões entre os cardeais parecem fortes quanto ao acesso aos sacramentos aos divorciados que voltaram a se casar. Vários cardeais conservadores lançaram advertências explícitas contra qualquer flexibilização da doutrina sobre o sacramento do matrimônio.
Para alguns observadores, a atmosfera seria particularmente atormentada por disputas em torno deste tema e críticas indiretas contra o Papa por causa de sua abertura ao debate.
O Papa Francisco convocou esses sínodos (assembleia de bispos), afirmando que a Igreja estava "em crise" no mundo moderno e que deve saber como responder às muitas questões novas e acolher àqueles que se sentem excluídos, sem, contudo, questionar os dogmas.
A "Jornada Mundial das Comunicações Sociais" introduzida pelo Concílio Vaticano II em 1963 será celebrada em 17 de maio. "Como dizer hoje em dia ao homem ferido e decepcionado que o amor entre um homem e uma mulher é uma coisa muito boa? Como fazer com que experimentem ter filhos, que são o dom mais precioso?", questiona o comunicado do Vaticano.
"Como aquecer o coração da sociedade marcada por tantas decepções de amor, e poder dizer: coragem, vamos recomeçar? Como dizer que a família é o laço inicial e significativo, onde se experimenta a beleza da vida, a alegria do amor, a dádiva, o consolo do perdão oferecido e recebido", acrescenta o comunicado.
Os dois sínodos, fortemente desejados por Francisco, se apresentam como importante desafios para o Papa, enquanto as divisões entre os cardeais parecem fortes quanto ao acesso aos sacramentos aos divorciados que voltaram a se casar. Vários cardeais conservadores lançaram advertências explícitas contra qualquer flexibilização da doutrina sobre o sacramento do matrimônio.
Para alguns observadores, a atmosfera seria particularmente atormentada por disputas em torno deste tema e críticas indiretas contra o Papa por causa de sua abertura ao debate.