Agência France-Presse
postado em 30/09/2014 16:46
Paris - O relatório Planeta Vivo 2014, publicado nesta terça-feira (30/9), no qual a ONG ambientalista WWF alertou para a perda de metade das espécies animais no mundo em 40 anos, dedicou um capítulo especial, intitulado "Proteção, produção e população" ao sul do Chile, região considerada "um modelo de conservação marinha que integra baleias azuis, produção de salmões e igualdade social".
"Somos privilegiados por viver neste ambiente, em perfeita harmonia com os ecossistemas marinhos e nossa visão indígena do mundo", comemorou Sandra Antipani, chefe da comunidade da ilha de Chiloé, no sul do Chile. A ecorregião marinha chiloense, que inclui os fiordes e canais da Patagônia, no sul do Chile, forma "um entorno único de importância excepcional no âmbito da conservação", destacou o relatório do Fundo Mundial para a Natureza (WWF).
"Além de abrigar várias espécies de mamíferos e aves marinhas, corais de água fria e pesca altamente produtiva, constitui uma das primeiras áreas de alimentação do maior animal que já existiu, a baleia azul, que (...) deve sua sobrevivência à proteção em zonas críticas como esta", detalhou. Esta ecorregião, continuou, presta incontáveis serviços à sua população humana: alimento, renda, uma paisagem esplêndida e uma vida selvagem atraente para o turismo, além de valores culturais e espirituais. Antipani destacou, ainda, uma produção aquícola em larga escala em nível mundial, que "atingiu um nível perigoso".
O WWF explicou que há mais de dez anos trabalha com as comunidades e as autoridades locais em uma estratégia de conservação integrada nesta ecorregião marinha, em estreita colaboração com as "comunidades locais e indígenas, governo, produtores, setores das finanças e a distribuição". Um dos objetivos estabelecidos pelo WWF é estabelecer uma rede de áreas marinhas protegidas ao longo do litoral e até o alto-mar, como o parque marinho de Tic-Toc e outras duas que superam os 120 mil hectares, aprovados pelo governo chileno.
A ONG destacou os esforços consentidos no Chile e em todo o mundo para elaborar, até 2020, a norma ASC (Aquaculture Stewarsship Council) para promover uma salmonicultura responsável, que suprima impactos ambientais e sociais negativos da criação de salmão. A indústria do salmão deve "respeitar o ecossistema, as plantas e animais que vivem nele", advertiu Antipani. "A ideia de preservar os ecossistemas marinhos e as baleias azuis é parte integrante da nossa consciência indígena", concluiu a líder.
"Somos privilegiados por viver neste ambiente, em perfeita harmonia com os ecossistemas marinhos e nossa visão indígena do mundo", comemorou Sandra Antipani, chefe da comunidade da ilha de Chiloé, no sul do Chile. A ecorregião marinha chiloense, que inclui os fiordes e canais da Patagônia, no sul do Chile, forma "um entorno único de importância excepcional no âmbito da conservação", destacou o relatório do Fundo Mundial para a Natureza (WWF).
"Além de abrigar várias espécies de mamíferos e aves marinhas, corais de água fria e pesca altamente produtiva, constitui uma das primeiras áreas de alimentação do maior animal que já existiu, a baleia azul, que (...) deve sua sobrevivência à proteção em zonas críticas como esta", detalhou. Esta ecorregião, continuou, presta incontáveis serviços à sua população humana: alimento, renda, uma paisagem esplêndida e uma vida selvagem atraente para o turismo, além de valores culturais e espirituais. Antipani destacou, ainda, uma produção aquícola em larga escala em nível mundial, que "atingiu um nível perigoso".
O WWF explicou que há mais de dez anos trabalha com as comunidades e as autoridades locais em uma estratégia de conservação integrada nesta ecorregião marinha, em estreita colaboração com as "comunidades locais e indígenas, governo, produtores, setores das finanças e a distribuição". Um dos objetivos estabelecidos pelo WWF é estabelecer uma rede de áreas marinhas protegidas ao longo do litoral e até o alto-mar, como o parque marinho de Tic-Toc e outras duas que superam os 120 mil hectares, aprovados pelo governo chileno.
A ONG destacou os esforços consentidos no Chile e em todo o mundo para elaborar, até 2020, a norma ASC (Aquaculture Stewarsship Council) para promover uma salmonicultura responsável, que suprima impactos ambientais e sociais negativos da criação de salmão. A indústria do salmão deve "respeitar o ecossistema, as plantas e animais que vivem nele", advertiu Antipani. "A ideia de preservar os ecossistemas marinhos e as baleias azuis é parte integrante da nossa consciência indígena", concluiu a líder.