Agência France-Presse
postado em 30/09/2014 18:21
Bruxelas - Rússia, Ucrânia e União Europeia (UE), como intermediária, voltam a se reunir nesta semana em Bruxelas na tentativa de chegar a um acordo sobre a disputa envolvendo o gás fornecido a Kiev por Moscou e evitar que o bloco fique sem gás neste inverno. De acordo com fontes oficiais ucranianas, o ministro de Energia, Yuri Prodan, estará na quinta e sexta-feira em Bruxelas. Ainda não se sabe se Gunther Oettinger, comissário de Energia da União Europeia - em fim de mandato - participará.
Na sexta-feira passada, as três partes se reuniram em Berlim e chegaram a um princípio de acordo pelo qual a empresa de energia russa Gazprom restabeleceria o envio de gás para a Ucrânia. Kiev pagaria 3,1 bilhões de dólares de sua dívida com a companhia até o fim do ano. "Este plano deve permitir que a Ucrânia e todos os países europeus que dependem da passagem de gás pela Ucrânia não fiquem sem gás durante os próximos seis meses", explicou Oettinger.
A Gazprom suspendeu o envio de gás para a ex-república soviética em junho alegando que Kiev devia à empresa 5,3 bilhões de dólares, e decidiu então adotar um sistema pré-pago. O acordo de sexta-feira estipula que Kiev pague no final de outubro 2 bilhões de dólares e depois, entre o início de novembro e o final de dezembro, 1,1 bilhão.
Em troca, a Gazprom forneceria 5 bilhões de metros cúbicos à Ucrânia considerando como base um preço de 385 dólares por 1.000 m3, 100 dólares a menos do que a companhia russa pedia há alguns meses, mas um preço maior do que era pago por Kiev antes da queda do presidente Viktor Yanukovytch (268 dólares).
Na sexta-feira passada, as três partes se reuniram em Berlim e chegaram a um princípio de acordo pelo qual a empresa de energia russa Gazprom restabeleceria o envio de gás para a Ucrânia. Kiev pagaria 3,1 bilhões de dólares de sua dívida com a companhia até o fim do ano. "Este plano deve permitir que a Ucrânia e todos os países europeus que dependem da passagem de gás pela Ucrânia não fiquem sem gás durante os próximos seis meses", explicou Oettinger.
A Gazprom suspendeu o envio de gás para a ex-república soviética em junho alegando que Kiev devia à empresa 5,3 bilhões de dólares, e decidiu então adotar um sistema pré-pago. O acordo de sexta-feira estipula que Kiev pague no final de outubro 2 bilhões de dólares e depois, entre o início de novembro e o final de dezembro, 1,1 bilhão.
Em troca, a Gazprom forneceria 5 bilhões de metros cúbicos à Ucrânia considerando como base um preço de 385 dólares por 1.000 m3, 100 dólares a menos do que a companhia russa pedia há alguns meses, mas um preço maior do que era pago por Kiev antes da queda do presidente Viktor Yanukovytch (268 dólares).
A quantia de 3,1 bilhões de dólares é o que a Ucrânia considera a sua dívida com a Gazprom. A divergência está sendo analisada por um tribunal de arbitragem de Estocolmo. Kiev ainda não decidiu se dará o seu aval a esse acordo. O governo ucraniano atravessa dificuldades financeiras, explicou uma fonte com acesso às negociações.
As reservas de gás da UE estão quase completas, com 76,1 bilhões de m3, 91,8% de sua capacidade, de acordo com a Gaz Infrastructure Europe. A Ucrânia tem 16,5 bilhões de m3 em suas reservas, 51% de sua capacidade.