Segunda-feira, na tribuna das Nações Unidas, Netanyahu já havia advertido para o perigo de um acordo com Teerã. As capacidades nucleares do Irã "devem ser completamente desmanteladas", insistiu, chamando a República Islâmica de "regime mais perigoso do mundo na região mais perigosa do mundo".
Israel tem repetidamente ameaçado usar a força militar para impedir a República Islâmica de obter armas nucleares. Por sua vez, Obama fez um apelo nesta quarta-feira por uma mudança do "status quo" entre israelenses e palestinos.
"Precisamos encontrar maneiras de mudar o status quo para os cidadãos israelenses em casa, ou as crianças na escola, estejam a salvo de um foguete, mas também que não sejamos confrontados com a tragédia de crianças palestinas mortas", declarou o presidente americano na presença de Netanyahu.
Este foi o primeiro encontro entre os dois líderes desde a guerra entre Israel e o Hamas em Gaza, entre julho e agosto, em que mais de 2.100 palestinos morreram, em sua maioria civis, e mais de 70 do lado israelense, incluindo 66 soldados.
A diplomacia americana não perdeu a esperança de reviver futuramente o processo de diálogo direto entre Israel e os palestinos. A última rodada de nove meses, sob os auspícios do secretário de Estado John Kerry, fracassou em abril.