A tomada de Kobane, onde ainda permanecem milhares de civis, permitiria ao EI controlar uma faixa de território ininterrupta na fronteira com a Turquia.
Diante da ameaça, o Parlamento turco autorizou na quinta-feira operações militares contra o EI no Iraque e na Síria dentro da coalizão internacional integrada por 50 países. Também autorizou a mobilização de tropas estrangeiras em seu território.
Austrália se une aos bombardeios
A Austrália se converteu nesta sexta-feira no último país a se unir aos bombardeios aéreos contra o EI no Iraque. Na luta contra o EI, os Estados Unidos querem acompanhar os bombardeios com outras duas medidas: reforçar o exército iraquiano e a rebelião síria moderada que luta contra o regime de Bashar al-Assad, considerado ilegítimo, e contra os jihadistas.
Os jihadistas do EI são acusados de crimes contra a humanidade no califado que proclamaram nas regiões sob seu controle (estupros, sequestros, execuções e crucificações) e os países ocidentais temem que cometam atentados em seus territórios.