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Pequim acompanha com preocupação o movimento pró-democracia em Hong Kong

Local defende unificação com Taiwan como forma de pôr fim às tensões



[SAIBAMAIS]Diretor do Instituto Kissinger sobre China e Estados Unidos do Wilson Center (em Washington), Robert Daly acredita que os protestos em Hong Kong não poderiam se espalhar para Taiwan sem sofrer um alto grau de mudança. ;Pequim tem mantido, por muito tempo, que Taiwan pode se unificar à pátria e reter quase toda a autonomia, segundo o conceito ;um país, dois sistemas;;, afirmou ao Correio, por e-mail. No entanto, ele aposta que a revolução dos guarda-chuvas praticamente impossibilita essa manobra. As duas ilhas apresentam queixas e aspirações distintas. O presidente Ma Ying-jeou optou por suavizar as relações no Estreito de Taiwan, de olho numa conexão com a Ásia e com o Pacífico.

Em 26 de setembro, o presidente da China, Xi Jinping, propôs que os dois lados pusessem fim a seis décadas de separação hostil com a adoção da fórmula ;um país, dois sistemas;. ;O fato é que esse modelo jamais foi popular em Taiwan. O que está acontecendo em Hong Kong é outra forte evidência para o povo em Taiwan de que tal fórmula não tem apelo nem aplicabilidade;, concorda Alan D. Romberg, diretor do programa de Leste Asiático do The Stimson Center, sediado na capital americana.

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