"Com certeza não quer ser visto doente e com um aspecto frágil", opina Bruce Bennett, analista de temas de defesa do ;think-tank; RAND Corporation. "O fato de parecer debilitado não é bom para um líder norte-coreano que tenta manter o controle", completou.
Na semana passada, uma delegação norte-coreana de alto escalão fez uma visita à Coreia do Sul e um de seus integrantes destacou que Kim não tem problemas de saúde.
Alguns analistas especularam que a presença do número dois do regime norte-coreano na delegação indicaria um afastamento de Kim Jong-un do poder.
A ausência de Kim chama a atenção justamente pela forte presença midiática do dirigente norte-coreano desde que chegou ao poder.
Por ocasião do aniversário do partido único que governa o país, ativistas sul-coreanos lançaram, com a ajuda de balões, quase 200.000 panfletos na Coreia do Norte com um apelo por uma rebelião contra a "ditadura hereditária" dos Kim.