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Melhora o estado de saúde do cinegrafista americano com ebola

Sua condição se mantém estável, mas o hospital informou que ele "apresentou uma melhora muito modesta em seu estado de saúde nos últimos dias"

Agência France-Presse
postado em 10/10/2014 18:13
Washington - Um cinegrafista americano de 33 anos, infectado com o ebola enquanto trabalhava na Libéria, registrou uma leve melhora em seu quadro de saúde nos últimos dias, informaram nesta sexta-feira (10/10) fontes hospitalares. Ashoka Mukpo chegou ao Centro Médico de Nebraska em 6 de outubro e conseguiu descer sozinho do avião que o levou da Libéria aos Estados Unidos.

Sua condição se mantém estável, mas o hospital informou nesta sexta-feira que ele "apresentou uma melhora muito modesta em seu estado de saúde nos últimos dias". "A condição do sr. Mukpo melhorou sutilmente", disse Phil Smith, diretor médico da Unidade de Bio-contenção do Centro Médico de Nebraska. "Ele está ingerindo alguns líquidos e tomando um isotônico. Mas todos devem se lembrar que estamos lidando com uma doença muito séria e que ninguém tem muita experiência em como tratá-la", acrescentou.

Mukpo recebeu um medicamento antiviral experimental, o brincidofovir, e uma transfusão de sangue de Kent Brantly, um médico que sobreviveu à doença, após se infectar durante trabalho missionário no oeste da África. "Estou cautelosamente otimista", disse Mitchell Levy, pai de Mukpo. "Definitivamente, não estamos do outro lado do túnel, mas é bom ver algum sinal de melhora", prosseguiu.



Mukpo foi o quinto americano contaminado com Ebola no oeste da África e retornou aos Estados Unidos com a ajuda do Departamento de Estado.
Ele estava trabalhando como cinegrafista freelance para a emissora NBC News, na Libéria, antes de contrair o vírus que, segundo o último registro da OMS, matou mais de 4.000 pessoas desde o início do ano no oeste da África.

O primeiro americano infectado com Ebola, Patrick Sawyer, um cidadão com dupla nacionalidade liberiana, morreu vítima da infecção em julho. Na quarta-feira, o liberiano Thomas Eric Duncan, a primeira pessoa diagnosticada com Ebola fora da África, morreu da doença em um hospital do Texas (sul dos Estados Unidos).

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