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Chile descarta suposto caso de Ebola no país; homem segue internado

O paciente foi submetido a exames enviados ao Canadá, cujos resultados divulgados nesta segunda-feira darão mais pistas sobre seu estado

Agência France-Presse
postado em 12/10/2014 18:53
Santiago - O homem internado em um hospital de Santiago com sintomas de febre neste domingo não é um caso suspeito de Ebola, mas continuará internado numa zona de pacientes infecciosos - informou o ministério da Saúde chileno.

"O cidadão chileno de 54 anos que está no hospital Barros Luco e esteve na Guiné Equatorial, chegando ao Chile via Madri não corresponde a um caso suspeito de Ebola", explicou a ministra da Saúde, Helia Molina.

"A probabilidade de que ele tenha Ebola é muito baixa", insistiu a ministra.

O homem, cujas iniciais são J.G.F., chegou à emergência do hospital Barros Luco, no sul de Santiago, com "sintomas febris" às 12h30 locais e esteve na África entre 9 de junho e 5 de outubro.

[SAIBAMAIS]

Molina explicou que o paciente seria um "provável caso suspeito", já que anteriormente sofreu de malária, o que torna possível de confundir os sintomas.

O paciente esteve na Guiné Equatorial, "onde não se registram oficialmente casos de Ebola", mas está no mesmo continente que Serra Leoa, Guiné e Libéria - onde mais de 4.000 pessoas morreram em decorrência do vírus Ebola, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). "Neste caso, iremos transferí-lo para um hospital referência em infectologia", explicou Molina.

O paciente foi submetido a exames enviados ao Canadá, cujos resultados divulgados nesta segunda-feira darão mais pistas sobre seu estado. O homem chegou sozinho à emergência do hospital, onde falou sobre seus sintomas e imediatamente foi isolado.

"Segundo os protocolos estabelecidos, o paciente foi isolado imediatamente para avaliar seu estado de saúde e prevenir possíveis situações de contágio no centro hospitalar", informou o ministério da Saúde.

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Do lado de fora do hospital estavam muitos familiares e parentes de outros pacientes, que foram retirados da emergência.

Desde agosto, outras oito pessoas que chegaram ao Chile vindas da África estiveram em observação por virem de zonas onde puderam estar expostas ao Ebola, mas os casos foram descartados.

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