Agência France-Presse
postado em 16/10/2014 22:33
Tóquio - Ao menos 100 parlamentares japoneses visitaram na manhã desta sexta-feira (16/10) o polêmico santuário xintoísta de Yasukuni, em Tóquio, considerado por China e Coreia do Sul como um símbolo do militarismo nipônico do passado.O primeiro-ministro conservador, Shinzo Abe, enviou uma oferenda por ocasião do festival de outono no santuário.
Atualmente em Milão, onde participa da cúpula da ASEM (foro entre Europa e Ásia), Abe optou por não comparecer ao santuário para não irritar seu vizinho chinês.
Em novembro, Abe espera se reunir com o presidente Xi Jinping em Pequim, à margem do Foro de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC).
Abe visitou Yasukuni pela última vez em dezembro de 2013, para celebrar o primeiro aniversário de seu retorno ao poder. A decisão provocou a ira de Pequim e Seul, cujas relações com Tóquio estão abaladas por litígios territoriais.
Yasukuni recorda os 2,5 milhões de soldados mortos pela pátria e é tema de interminável polêmica desde a inclusão, em 1978, dos nomes de 14 japoneses condenados por crimes de guerra pelos aliados ao final da Segunda Guerra Mundial.