Agência France-Presse
postado em 25/10/2014 13:23
WASHINGTON - Os Estados Unidos condenaram neste sábado (25/10) a execução por enforcamento de uma iraniana condenada pelo assassinato de um ex-agente da inteligência que a teria agredido sexualmente.
"Condenamos a execução nesta manhã, no Irã, de Reyhaneh Jabbari", disse a porta-voz do Departamento de Estado Jen Psaki, assinalando haver "preocupações sérias com a imparcialidade do julgamento e as circunstâncias envolvendo o caso".
[SAIBAMAIS] Reyhaneh, 26, estava no corredor da morte há cinco anos. Segundo a ONU e grupos internacionais de defesa dos direitos humanos, sua confissão foi obtida por meio de pressão intensa e ameaças dos promotores iranianos, e ela deveria ter sido submetida a um novo julgamento.
A decoradora foi condenada em 2007, por ter esfaqueado e matado Morteza Abdolali Sarbandi.
Um monitor de direitos humanos da ONU alegou que Reyhaneh agiu em legítima defesa, depois que Sarbandi tentou abusar sexualmente dela.
Mas um relatório médico elaborado pela Justiça contradiz esta versão e conclui que Sarbandi foi apunhalado pelas costas e que o crime foi premeditado.
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"Condenamos a execução nesta manhã, no Irã, de Reyhaneh Jabbari", disse a porta-voz do Departamento de Estado Jen Psaki, assinalando haver "preocupações sérias com a imparcialidade do julgamento e as circunstâncias envolvendo o caso".
[SAIBAMAIS] Reyhaneh, 26, estava no corredor da morte há cinco anos. Segundo a ONU e grupos internacionais de defesa dos direitos humanos, sua confissão foi obtida por meio de pressão intensa e ameaças dos promotores iranianos, e ela deveria ter sido submetida a um novo julgamento.
A decoradora foi condenada em 2007, por ter esfaqueado e matado Morteza Abdolali Sarbandi.
Um monitor de direitos humanos da ONU alegou que Reyhaneh agiu em legítima defesa, depois que Sarbandi tentou abusar sexualmente dela.
Mas um relatório médico elaborado pela Justiça contradiz esta versão e conclui que Sarbandi foi apunhalado pelas costas e que o crime foi premeditado.
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