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Presidente do Egito acusa 'apoio do exterior' em ataque que matou soldados

No atentado, 30 soldados morreram e 29 ficaram feridos. O ataque foi o mais mortal contra a polícia em mais de um ano



Esses ataques são reivindicados, principalmente, por grupos extremistas que afirmam agir em represália pela brutal repressão das autoridades do novo governo aos seguidores de Mursi desde que deixou o poder.

O ataque de sexta-feira "recebeu apoio do exterior", afirmou sem dar mais detalhes a ex-chefe do Exército e atual presidente Abdel Fattah al-Sisi, após uma reunião com o alto comando o Exército.

O presidente considerou que este ataque visou "abalar a vontade do povo egípcio (...), e do Exército, o pilar do Egito".

A reunião de Sissi com o alto comando militar levou à formação de "um comitê de autoridades do Exército para estudar as circunstâncias dos recentes ataques terroristas no Sinai e tirar lições", segundo um comunicado da presidência.

Neste sábado, o Exército realizou ataques aéreos em zonas do Sinai consideradas redutos de jihadistas, matando oito combatentes, segundo fontes da segurança.