Agência France-Presse
postado em 26/10/2014 13:00
HAVANA - A guerrilha das FARC propôs neste domingo (26/10) em Havana realizar um "censo nacional das vítimas" do conflito armado na Colômbia, após a assinatura de um eventual acordo de paz com o governo de Juan Manuel Santos.
"A fim de calcular o número de vítimas o mais próximo possível da realidade histórica do conflito, propomos a realização de um censo nacional das vítimas nos 18 meses seguintes à assinatura de um eventual acordo final de paz", indicou a guerrilha em um comunicado.
A nota foi lida pelo comandante Martin Cruz ("Rubin Morro"), que acaba de se juntar ás negociações de paz com o governo em Havana.
"Para este fim, será formada uma Comissão Nacional do Censo de Vítimas do Conflito, compreendendo representantes de organizações nacionais de vítimas, especialistas acadêmicos e funcionários do DANE (Departamento Nacional de Estatística da Colômbia)", acrescentou Cruz.
O guerrilheiro também apresentou à imprensa cinco propostas complementares sobre as vítimas, tema que está sendo discutido atualmente entre as duas partes que tentam acabar com um conflito armado de mais de 50 anos e que deixou 220 mil mortos e 5,3 milhões de deslocados, segundo dados oficiais.
"A fim de calcular o número de vítimas o mais próximo possível da realidade histórica do conflito, propomos a realização de um censo nacional das vítimas nos 18 meses seguintes à assinatura de um eventual acordo final de paz", indicou a guerrilha em um comunicado.
A nota foi lida pelo comandante Martin Cruz ("Rubin Morro"), que acaba de se juntar ás negociações de paz com o governo em Havana.
"Para este fim, será formada uma Comissão Nacional do Censo de Vítimas do Conflito, compreendendo representantes de organizações nacionais de vítimas, especialistas acadêmicos e funcionários do DANE (Departamento Nacional de Estatística da Colômbia)", acrescentou Cruz.
O guerrilheiro também apresentou à imprensa cinco propostas complementares sobre as vítimas, tema que está sendo discutido atualmente entre as duas partes que tentam acabar com um conflito armado de mais de 50 anos e que deixou 220 mil mortos e 5,3 milhões de deslocados, segundo dados oficiais.