Agência France-Presse
postado em 26/10/2014 13:26
RAMALLAH - O chefe da delegação palestina anunciou neste domingo (26/10) que as negociações indiretas com os israelenses sobre o cessar-fogo na Faixa de Gaza serão retomadas na segunda quinzena de novembro e não na segunda-feira como inicialmente previsto.
O adiamento destas negociações que buscam consolidar a trégua iniciada há exatamente dois meses no território palestino após 50 dias de conflito foi acordado após um ataque mortal no Sinai egípcio.
Khalil al-Haya, líder do Hamas em Gaza, havia indicado poucos antes que o adiamento se deu devido ao fato de os membros da delegação que residem no enclave palestino "não poderem deixar Gaza em razão do fechamento da passagem de Rafah", decretado pelo Egito após o ataque no Sinai.
Israel não fez declarações sobre o assunto até este momento.
Um atentado suicida com carro-bomba matou na sexta-feira trinta soldados em um posto militar perto de Al-Arish, capital da província do Norte do Sinai. Este é o pior ataque contra as forças de segurança em mais de um ano no Egito.
Israel chegou a um acordo em 26 de agosto sobre um cessar-fogo com uma delegação palestina que inclui representantes do Hamas, da Jihad Islâmica e da Organização de Libertação da Palestina (OLP).
Após o fim do conflito em Gaza, que deixou cerca de 2.200 palestinos mortos, em sua maioria civis, e mais de 70 vítimas israelenses, quase todas soldados, os negociadores devem agora abordar outras questões difíceis, como a construção de um porto e um aeroporto na Faixa de Gaza, que Israel rejeita.
O adiamento destas negociações que buscam consolidar a trégua iniciada há exatamente dois meses no território palestino após 50 dias de conflito foi acordado após um ataque mortal no Sinai egípcio.
Khalil al-Haya, líder do Hamas em Gaza, havia indicado poucos antes que o adiamento se deu devido ao fato de os membros da delegação que residem no enclave palestino "não poderem deixar Gaza em razão do fechamento da passagem de Rafah", decretado pelo Egito após o ataque no Sinai.
Israel não fez declarações sobre o assunto até este momento.
Um atentado suicida com carro-bomba matou na sexta-feira trinta soldados em um posto militar perto de Al-Arish, capital da província do Norte do Sinai. Este é o pior ataque contra as forças de segurança em mais de um ano no Egito.
Israel chegou a um acordo em 26 de agosto sobre um cessar-fogo com uma delegação palestina que inclui representantes do Hamas, da Jihad Islâmica e da Organização de Libertação da Palestina (OLP).
Após o fim do conflito em Gaza, que deixou cerca de 2.200 palestinos mortos, em sua maioria civis, e mais de 70 vítimas israelenses, quase todas soldados, os negociadores devem agora abordar outras questões difíceis, como a construção de um porto e um aeroporto na Faixa de Gaza, que Israel rejeita.