Agência France-Presse
postado em 26/10/2014 14:07
Buenos Aires - O governo argentino tornará público a partir de segunda-feira documentos diplomáticos do ministério das Relações Exteriores da última ditadura (1976-1983).
Este material será acessível por meio de um motor de busca que permitirá consultar cerca de 5.800 documentos, informou o chanceler argentino, Hector Timerman.
"Minha esperança é que isso sirva para esclarecer como o ministério agia na época e para que sirva de ajuda aos investigadores que tentam descobrir o que aconteceu com as pessoas desaparecidas durante a ditadura", declarou o chanceler em uma entrevista publicada no jornal Página12.
Cerca de 5,8 mil documentos diplomáticos poderão ser consultados pelo público em geral depois de um trabalho de digitalização que durou cerca de três anos.
O ministro indicou desconhecer o conteúdo dos documentos, mas considerou que pode ajudar os pesquisadores a ligar pistas de muitos julgamentos em curso.
Cerca de 30.000 pessoas desapareceram na ditadura argentina, segundo organismos de defesa dos direitos humanos. Desde então, centenas de processos estão em andamento.
Desde a anulação das leis de anistia há 10 anos, 547 ex-militares e ex-policiais receberam condenações, segundo a Procuradoria de Crimes contra a Humanidade.
Dos ditadores, o único ainda vivo é o ex-general Reynaldo Bignone (85 anos), que cumpre seis condenações por graves violações aos direitos humanos.
Este material será acessível por meio de um motor de busca que permitirá consultar cerca de 5.800 documentos, informou o chanceler argentino, Hector Timerman.
"Minha esperança é que isso sirva para esclarecer como o ministério agia na época e para que sirva de ajuda aos investigadores que tentam descobrir o que aconteceu com as pessoas desaparecidas durante a ditadura", declarou o chanceler em uma entrevista publicada no jornal Página12.
Cerca de 5,8 mil documentos diplomáticos poderão ser consultados pelo público em geral depois de um trabalho de digitalização que durou cerca de três anos.
O ministro indicou desconhecer o conteúdo dos documentos, mas considerou que pode ajudar os pesquisadores a ligar pistas de muitos julgamentos em curso.
Cerca de 30.000 pessoas desapareceram na ditadura argentina, segundo organismos de defesa dos direitos humanos. Desde então, centenas de processos estão em andamento.
Desde a anulação das leis de anistia há 10 anos, 547 ex-militares e ex-policiais receberam condenações, segundo a Procuradoria de Crimes contra a Humanidade.
Dos ditadores, o único ainda vivo é o ex-general Reynaldo Bignone (85 anos), que cumpre seis condenações por graves violações aos direitos humanos.