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ONU considera excessivas medidas com pessoal de saúde vindo de zonas ebola

"Há certas restrições e formas de discriminação contra o pessoal de saúde que não são necessárias", declarou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon

Agência France-Presse
postado em 03/11/2014 16:29
Viena - Os profissionais de saúde que chegam de regiões afetadas pelo Ebola são submetidos a restrições excessivas quando retornam dos países afetados, considerou nesta segunda-feira (3/11) o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

"Há certas restrições e formas de discriminação contra o pessoal de saúde que não são necessárias", declarou Ban em uma conferência em Viena, na qual foram homenageadas "estas pessoas que arriscam suas vidas" para combater o vírus.

O secretário das Nações Unidas aludiu especificamente a "quarentenas que não se fundamentam em provas científicas", referindo-se supostamente ao isolamento obrigatório decretado nos Estados Unidos aos que retornam de países afetados pela epidemia, apesar de não apresentar sintomas. A quarentena imposta a uma enfermeira que voltou de Serra Leoa apesar de não apresentar sintomas gerou polêmica.

Especialistas afirmam que este tipo de medida é contraproducente no combate a uma epidemia, cujos afetados sofrem mais com a insuficiência de pessoal do que com a falta de recursos materiais.



[SAIBAMAIS]Segundo o último balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS), até agora foram registrados 13.567 casos de Ebola, dos quais 4.951 foram fatais.

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