Agência France-Presse
postado em 04/11/2014 10:20
Londres - As redes sociais devem entender que são usadas por organizações como o Estado Islâmico e, por isso, precisam a ajudar mais no combate contra esses grupos radicais, afirmou novo chefe do serviço de escutas britânico em um artigo publicado no Financial Times.Apesar de não mencionar abertamente as empresas, Robert Hannigan, novo diretor do GCHQ (Government Communications Headquarters) disse que os militantes utilizam Twitter, Facebook e WhatsApp e citou, como exemplo, a difusão dos vídeos que mostram a decapitação de reféns ocidentais.
"Pode parecer que algumas empresas de tecnologia se negam a aceitar que estão sendo mal usadas". Os comentários de Hannigan foram criticados por ativistas que disseram que os serviços de segurança já possuem um amplo acesso à informação online.
As revelações do ex-analista da inteligência americano Edward Snowden mostraram que o GCHQ teve um papel-chave nas operações de vigilância encobertas dos Estados Unidos em todo o mundo.