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Rede de Recuperação de Ativos amplia cooperação para América Latina

'Caso a justiça brasileira determine a retenção de bens de um investigado, o Brasil pode soltar essa informação na plataforma e outros países checam se o investigado tem bens em seus territórios, podendo retê-los', explicou o secretário nacional de Justiça

postado em 06/11/2014 23:12
A Rede de Recuperação de Ativos do Grupo de Ação Financeira da América Latina (RRAG/Gafisud), organização intergovernamental criada para reforçar o combate à lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo, vai estender sua rede de comunicação para cooperação entre os países membros. Há, atualmente, uma plataforma eletrônica de uso entre os nações da América do Sul, usada no intercâmbio de informações em ambiente seguro. Agora, essa plataforma será expandida para os países da América Latina.



;É um sistema informatizado em que cada país insere os dados que tenha. Essa plataforma facilita a cooperação entre os países;, explicou o secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, à Agência Brasil. ;Caso a justiça brasileira determine a retenção de bens de um investigado, o Brasil pode soltar essa informação na plataforma e outros países checam se o investigado tem bens em seus territórios, podendo retê-los;, exemplificou.

O encontro entre representantes de países membros da (RRAG/Gafisud) será encerrado amanhã (7). No evento, peritos jurídicos e autoridades de persecução penal, que lidam com o rastreamento, congelamento, bloqueio e confisco de ativos ilícitos, podem trocar informações e experiências sobre o tema. ;[As reuniões] são pontos de contato para aprimorar a cooperação entre os países. A reunião ajuda a acelerar o diálogo, e serve para que haja uma comunicação direta por meio de acordos bilaterais e unilaterais;, concluiu Abrão.

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