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Americanos libertados pela Coreia do Norte chegam aos Estados Unidos

Essa libertação acontece duas semanas depois que Pyongyang libertou o também americano Heffrey Fowle

Agência France-Presse
postado em 09/11/2014 09:02
Base Lewis-Mchord - Os dois americanos libertados pela Coreia do Norte voltaram para seu país depois de uma missão secreta liderada pelo chefe da inteligência dos Estados Unidos, James Clapper. Kenneth Bae e Matthew Miller chegaram à base conjunta Lewis-McChord no estado de Washington. Bae e Miller eram os únicos americanos ainda presos na Coreia do Norte, depois da libertação há duas semanas de Jeffrey Fowle, de 56 anos.

O Departamento de Estado americano anunciou no sábado a libertação dos dois cidadãos americanos. Essa libertação acontece duas semanas depois que Pyongyang libertou o também americano Heffrey Fowle, de 56 anos, preso em abril passado depois de, supostamente, esquecer uma bíblia no banheiro de uma boate.

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[SAIBAMAIS]Kenneth Bae, um missionário americano, cumpriu dois anos de prisão nesta semana. Com 46 anos, estava doente e sentenciado a 15 anos de trabalhos forçados.

Matthew Miller, de 24, foi condenado a seis anos de prisão pela Suprema Corte da Coreia do Norte depois de ser detido por supostamente rasgar seu visto e pedir asilo.

Washington condenou a atitude de Pyongyang em relação a essas prisões, afirmando que os americanos estavam detidos como reféns políticos para obter concessões diplomáticas.

James Clapper viajou à Coreia do Norte e "se envolveu, em nome dos Estados Unidos, nas conversas com as autoridades da República Democrática Popular da Coreia do Norte sobre a libertação dos dois cidadãos", acrescentou o comunicado divulgado pelo Departamento.

O presidente Barack Obama considerou que a libertação dos americanos tornou o dia de hoje "maravilhoso para eles para suas famílias".

"Acho que é um dia maravilhoso para eles e suas famílias e, obviamente, estamos muito agradecidos por seu retorno a salvo", declarou Obama, em uma cerimônia na Casa Branca para anunciar o nome de sua nova procuradora-geral, a advogada Loretta Lynch.

Um oficial do Departamento de Estado acrescentou que nenhuma concessão foi feita em troca da libertação dos dois americanos.

"A Coreia do Norte sabe o que tem de fazer, se quiser uma relação melhor com a comunidade internacional e terminar seu isolamento e ;status; de pária", justificou a fonte diplomática consultada pela AFP.

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