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"Feliz por estar vivo", diz um dos funcionários resgatados do WTC, em NY

Os dois limpadores de vidro foram resgatados de um andaime pendurado no 69º andar da torre 1 do World Trade Center (WTC), torre mais alta dos Estados Unidos, de 541,30 metros de altura

Agência France-Presse
postado em 14/11/2014 16:26
Equipes de resgate quebraram uma janela para chegar até os operários

Nova York
- Os limpadores de vidro resgatados de um andaime pendurado no 69; andar da torre 1 do World Trade Center (WTC) disseram nesta sexta-feira (14/11) que se sentem felizes por estarem vivos, depois do "pânico" passado na quarta-feira no incidente a 240 metros de altura que deixou a cidade apreensiva.

Juan Lizama, um salvadorenho de 41 anos, e Juan López, de 33 anos e oriundo do condado americano Bronx, participaram de uma coletiva de imprensa para contar o que viveram quando um dos cabos do andaime se rompeu, deixando-os suspensos do lado de fora do edifício, construído na zona onde aconteceram os atentados de 11 de setembro.

"Estou feliz por estar vivo. Isso é o mais importante que tenho a dizer", afirmou López, explicando que passou um momento "aterrorizante" nos primeiros segundos posteriores ao problema na torre mais alta dos Estados Unidos, de 541,30 metros de altura.

[SAIBAMAIS]"Foi assustador. Durante os primeiros minutos passamos por uma situação de pânico e instinto de sobrevivência", admitiu o homem que trabalha na empresa de limpeza de vidro há cinco anos. "É difícil dizer que eu estava tranquilo, mas com todo o treinamento, e especialmente um colega como ele, foi mais fácil", acrescentou López, em referência a Juan Lizama, o outro operário, com 24 anos de experiência.



Lizama admitiu que também se assustou quando um dos cabos se soltou, mas que "rapidamente" tomaram o "controle" da situação.

Os dois ligaram para as suas esposas para lhes contar que "algo" havia acontecido. As equipes de resgate quebraram uma janela para chegar até os operários.

[SAIBAMAIS]Segundo autoridades locais, que investigam as causas do acidente, os funcionários usavam um cinto de segurança e não corriam perigo, já que a velocidade do vento era inferior a 11km/h.

Ambulâncias, helicópteros e uma centena de bombeiros foram mobilizados e um perímetro de segurança foi montado ao redor da torre, para onde os primeiros inquilinos se mudaram na semana passada e onde trabalham 175 empregados do grupo editorial Condé Nast.

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