Agência France-Presse
postado em 15/11/2014 09:27
Brisbane - O presidente americano, Barack Obama, advertiu neste sábado (15/11) para o risco de confrontos na Ásia em consequência das reivindicações territoriais, em uma referência às divergências da China com vários vizinhos da região. Em um discurso na Universidade de Brisbane, Obama elogiou os impressionantes avanços econômicos do leste da Ásia desde a II Guerra Mundial. "Mas, ao lado do dinamismo, existem autênticos perigos que podem abalar os avanços", disse Obama, citou a Coreia do Norte antes de destacar que "disputas territoriais - ilhas remotas e rochas arenosas - que ameaçam com uma espiral de enfrentamentos".
"Pensamos que a segurança na Ásia não deve estar baseada nas esferas de influência, coação ou intimidação dos grandes países que acossam os pequenos, e sim deve estar fundamentada no respeito ao direito e às normas internacionais, assim como na resolução pacífica das diferenças", completou Obama. Nos últimos anos, a tensão aumentou no mar da China Meridional entre Pequim e seus vizinhos.
A região é estratégica, pelas vias marítimas internacionais e também por seus recursos pesqueiros, assim como a possibilidade de contar com petróleo e gás. As relações entre Pequim e Tóquio também são tensas por conta das ilhas Senkaku, no mar da China Oriental, administradas pelo Japão mas reclamadas pela China com o nome de Diaoyu.
"Pensamos que a segurança na Ásia não deve estar baseada nas esferas de influência, coação ou intimidação dos grandes países que acossam os pequenos, e sim deve estar fundamentada no respeito ao direito e às normas internacionais, assim como na resolução pacífica das diferenças", completou Obama. Nos últimos anos, a tensão aumentou no mar da China Meridional entre Pequim e seus vizinhos.
A região é estratégica, pelas vias marítimas internacionais e também por seus recursos pesqueiros, assim como a possibilidade de contar com petróleo e gás. As relações entre Pequim e Tóquio também são tensas por conta das ilhas Senkaku, no mar da China Oriental, administradas pelo Japão mas reclamadas pela China com o nome de Diaoyu.