Agência France-Presse
postado em 15/11/2014 11:11
Kirkuk - As forças iraquianas romperam neste sábado o cerco à principal refinaria de petróleo do país, cercada há meses pelos jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI), anunciou o governo. A expulsão dos combatentes do EI desta refinaria, situada ao norte do Iraque, representa mais um triunfo para Bagdá, um dia depois da retomada da cidade de Baiji pelas tropas iraquianas. "As forças iraquianas alcançaram a entrada da refinaria, que fica 12 quilômetros ao norte da recuperada cidade de Baiji", declarou à AFP o governador da província de Saladino, Rad al-Juburi.
Três oficiais confirmaram que as forças iraquianas chegaram à refinaria, que no passado chegou a produzir 300.000 barris de petróleo por dia e abastecia 50% da demanda local. Baiji é a maior cidade reconquistada pelas tropas governamentais desde que o EI iniciou uma ofensiva, em junho, nas áreas sunitas do Iraque, conquistando amplas faixas de território.
Leia mais notícias em Mundo
A reconquista desta cidade estratégica, que fica ao norte de Bagdá e na principal estrada que leva a Mossul, localidade mais ao norte e ainda sob controle dos extremistas, pode representar um novo impulso aos soldados iraquianos em sua tentativa de inverter a tendência antes os jihadistas. Desde junho, o EI tomou a iniciativa na maioria das vezes, diante de tropas governamentais que não conseguiam conter o avanço dos jihadistas.
O fato do governo e do Curdistão iraquiano terem anunciado um acordo preliminar para acabar com um longo conflito sobre o petróleo desta região autônoma também permite prever uma coordenação maior na luta contra o EI. A operação para retomar Baiji começou há quatro semanas. Após superar as bombas deixadas pelos jihadistas no meio do caminho, as tropas do governo e os milicianos leais a Bagdá conseguiram entra na localidade em 31 de outubro.
Nova fase
O comandante do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, general Martin Dempsey, desembarcou neste sábado em Bagdá para discutir as próximas etapas da ofensiva contra o Estado Islâmico. Uma coalizão liderada pelos Estados Unidos realiza ataques aéreos contra o EI na Síria e no Iraque. Washington anunciou um plano para aumentar o número de conselheiros militares no Iraque 3.100.
Dempsey viajou para debater com autoridades políticas e da área de segurança a nova fase da campanha para derrotar o EI, afirmou Brett McGurk, adjunto do comandante da coalizão internacional, o general da reserva John Allen. Washington e outros governos prometeram enviar conselheiros para ajudar as tropas iraquianas.
O governo americano descartou o envio de tropas de combate ao Iraque, mas Dempsey afirmou na quinta-feira que existe o plano para enviar os conselheiros ao encontro das tropas iraquianas. Enquanto as forças governamentais, os peshmergas curdos e a milícias xiitas lutam contra o EI em várias frentes de batalha, os atentados não dão trégua em Bagdá. Pelo menos 17 pessoas morreram neste sábado em explosões na capital.
Três oficiais confirmaram que as forças iraquianas chegaram à refinaria, que no passado chegou a produzir 300.000 barris de petróleo por dia e abastecia 50% da demanda local. Baiji é a maior cidade reconquistada pelas tropas governamentais desde que o EI iniciou uma ofensiva, em junho, nas áreas sunitas do Iraque, conquistando amplas faixas de território.
Leia mais notícias em Mundo
A reconquista desta cidade estratégica, que fica ao norte de Bagdá e na principal estrada que leva a Mossul, localidade mais ao norte e ainda sob controle dos extremistas, pode representar um novo impulso aos soldados iraquianos em sua tentativa de inverter a tendência antes os jihadistas. Desde junho, o EI tomou a iniciativa na maioria das vezes, diante de tropas governamentais que não conseguiam conter o avanço dos jihadistas.
O fato do governo e do Curdistão iraquiano terem anunciado um acordo preliminar para acabar com um longo conflito sobre o petróleo desta região autônoma também permite prever uma coordenação maior na luta contra o EI. A operação para retomar Baiji começou há quatro semanas. Após superar as bombas deixadas pelos jihadistas no meio do caminho, as tropas do governo e os milicianos leais a Bagdá conseguiram entra na localidade em 31 de outubro.
Nova fase
O comandante do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, general Martin Dempsey, desembarcou neste sábado em Bagdá para discutir as próximas etapas da ofensiva contra o Estado Islâmico. Uma coalizão liderada pelos Estados Unidos realiza ataques aéreos contra o EI na Síria e no Iraque. Washington anunciou um plano para aumentar o número de conselheiros militares no Iraque 3.100.
Dempsey viajou para debater com autoridades políticas e da área de segurança a nova fase da campanha para derrotar o EI, afirmou Brett McGurk, adjunto do comandante da coalizão internacional, o general da reserva John Allen. Washington e outros governos prometeram enviar conselheiros para ajudar as tropas iraquianas.
O governo americano descartou o envio de tropas de combate ao Iraque, mas Dempsey afirmou na quinta-feira que existe o plano para enviar os conselheiros ao encontro das tropas iraquianas. Enquanto as forças governamentais, os peshmergas curdos e a milícias xiitas lutam contra o EI em várias frentes de batalha, os atentados não dão trégua em Bagdá. Pelo menos 17 pessoas morreram neste sábado em explosões na capital.