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Líderes pró-democracia de Hong Kong são impedidos de viajar para Pequim

Os manifestantes pró-democracia pedem a Pequim o sufrágio universal pleno em 2017, quando será eleito o novo chefe do Governo de Hong Kong e exigem a renúncia do atual governante

Agência France-Presse
postado em 15/11/2014 13:27
Hong Kong - Três líderes das mobilizações estudantis em Hong Kong denunciaram neste sábado que foram impedidos de pegar um voo para Pequim, onde pretendiam pedir por mais democracia ao regime comunista.

O dirigente da Federação de Estudantes de Hong Kong Alex Chow (E), junto a Nathan Law e Eason Chung pretendia ir a Pequim

Os dirigentes da Federação de Estudantes de Hong Kong (HKFS), liderança do movimento que paralisa há seis semanas vários bairros da ex-colônia britânica, disseram à AFP que funcionários da companhia aérea Cathay Pacific os informaram sobre o cancelamento de sua permissão para embarcar. "Eles não conseguiram os documentos exigidos para viajar", declarou à imprensa o número dois da HKFS, Lester Shum, em referência à autorização emitida por Pequim que permite aos cidadãos de Hong Kong a viajar para a China continental.

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O dirigente da Federação, Alex Chow, junto a Nathan Law e Eason Chung, pretendia ir a Pequim para discutir com representantes do regime chinês "a reforma política" e "a questão de um país, dois sistemas", explicou em um comunicado o órgão estudantil. Os manifestantes pró-democracia pedem a Pequim o sufrágio universal pleno em 2017, quando será eleito o novo chefe do Governo de Hong Kong e exigem a renúncia do atual governante.

O número de pessoas presentes nos protestos está consideravelmente reduzido nas últimas semanas, mas ainda ocupam importantes passagens de trânsito da cidade, perturbando o transporte público e a atividade comercial.

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