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Líderes do Brics cobram urgência em reformas estruturais do FMI

Em 2010, a crise financeira global motivou os países-membros a proporem ampliar a influência de países como Brasil, China e Índia no FMI mediante o aporte de recursos financeiros adicionais

postado em 15/11/2014 14:49
Chefes de Estado dos países que compõem o chamado grupo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) manifestaram seu ;desapontamento e grave preocupação; com a não implementação das propostas de reformas estruturais do Fundo Monetário Internacional (FMI). Os líderes políticos dos cinco países-membros reuniram-se em Brisbane, Austrália, em evento paralelo à 9; Cúpula do G20, que reúne as 19 principais economias avançadas e emergentes mundiais, mais a União Europeia.

Em nota parcialmente compartilhada pelo blog do Palácio do Planalto, os cinco líderes do Brics afirmam que a demora nas reformas afetam a credibilidade e a legitimidade do fundo. ;A demora injustificada em ratificar o acordo de 2010 está em contradição com os compromissos conjuntos assumidos pelos líderes do G20 desde 2009;, menciona a nota, antes de criticar a demora do Congresso norte-americano em aprovar os novos termos da participação dos Estados Unidos no fundo.

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Em 2010, a crise financeira global motivou os países-membros a proporem ampliar a influência de países como Brasil, China e Índia no FMI mediante o aporte de recursos financeiros adicionais. A mudança, contudo, depende do aval dos países com poder de veto no organismo, sendo os Estados Unidos o principal deles. ;Na eventualidade de os Estados Unidos não lograrem ratificar as reformas de 2010 até o final do ano, os líderes exortaram o G20 a agendar uma discussão sobre as opções quanto aos próximos passos;, menciona a nota.

Ainda durante o encontro, os líderes do Brics reiteraram o compromisso de nomear o presidente e o vice-presidente do Banco de Desenvolvimento antes da próxima reunião do grupo, agendada para julho de 2015.

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