Desde o cessar-fogo, que começou em 6 de Setembro, até 18 de Novembro, 957 mortes foram registradas. Do total, 838 eram homens e 119 mulheres. O número de pessoas deslocadas também tiveram um acentuado aumento, de 275.489 (em 18 de setembro) para 466.829 (em 19 de novembro), de acordo com o Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia. Entre os crimes cometidos estão tortura arbitrária, detenção, execuções sumárias, trabalho forçado e violência sexual, além da destruição e apreensões ilegais de propriedades.
O relatório também demonstra uma grave crise de saúde. Quase 60 mil soropositivos, além de 11.600 pacientes com tuberculose resistente em todas as regiões, tiveram seus tratamentos interrompidos após os confrontos, já que nem eles e nem a rede de saúde conseguiram efetuar a compra de medicamentos essenciais. "A interrupção do tratamento é de mais de 70 mil pacientes com risco de vida e pode levar à disseminação descontrolada de epidemias", adverte o relatório.