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Equador confirma asilo ilimitado para Assange após decisão judicial sueca

Assange é procurado pela justiça sueca por supostas agressões sexuais contra duas mulheres, acusação que nega

Agência France-Presse
postado em 21/11/2014 19:20
Quito - O Equador anunciou nesta sexta-feira (21/11) que manterá o "tempo que for necessário" o asilo concedido a Julian Assange, refugiado em sua embaixada em Londres, após a decisão da justiça sueca de ratificar a ordem de prisão por agressão sexual contra o fundador do WikiLeaks.

O australiano se refugiou na embaixada do Equador em Londres há dois anos e cinco meses, após Quito lhe conceder asilo político por considerá-lo vítima de perseguição

O governo do Equador "declara a vigência do asilo concedido a Julian Assange, e reafirma sua intenção de manter esta proteção pelo tempo que for necessário, até que Julian Assange chegue a um lugar seguro", assinalou a chancelaria em um comunicado.

Na quinta-feira (21/11), o tribunal de apelação de Estocolmo rejeitou um pedido de anulação da ordem de prisão contra Assange, alegando o "importante" risco de fuga do especialista australiano em informática.

Assange é procurado pela justiça sueca por supostas agressões sexuais contra duas mulheres, acusação que nega. O caso remonta a 2010, quando o fundador do portal WikiLeaks foi acusado de estupro e assédio sexual na região de Estocolmo.



O australiano se refugiou na embaixada do Equador em Londres há dois anos e cinco meses, após Quito lhe conceder asilo político por considerá-lo vítima de perseguição.

Assange afirma que se retornar à Suécia corre o risco de ser deportado para os Estados Unidos, onde é procurado por vazar 250.000 expedientes diplomáticos e 500.000 relatórios militares confidenciais do governo americano.

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