Agência France-Presse
postado em 25/11/2014 20:36
Adem- As forças especiais iemenitas libertaram na madrugada desta terça-feira oito reféns, entre eles um saudita e um etíope, sequestrados por combatentes da Al-Qaeda no Hadramaut, anunciaram as autoridades locais.Um porta-voz do Supremo Conselho de Segurança, citado pela agência oficial Saba, confirmou a libertação de "seis iemenitas, um saudita e um etíope". Os sequestradores, sete membros da Al-Qaeda, morreram na operação e um policial ficou ferido, acrescentou.
Esta versão da libertação dos reféns difere da primeira fornecida durante a manhã pelo mesmo conselho e por fontes militares iemenitas, que informaram a presença de um americano entre os prisioneiros libertos.
Fontes militares indicaram que os combatentes da Al-Qaeda realizaram um ataque contra a base aérea de Al-Anad, na província de Lahj, onde capturaram oito militares que foram rapidamente libertados pelas forças especiais.
Três dessas fontes haviam afirmado à AFP que, entre os reféns libertados, estava um americano, mas um responsável do Pentágono desmentiu essas informações. "Não foi socorrido nenhum americano na noite passada em Iêmen", afirmou.
A base aérea de Al-Anad, na província de Lahj (sul), é a maior do Iêmen. Segundo fontes militares iemenitas, instrutores americanos são responsáveis por missões de treinamento, como parte de um programa de cooperação antiterrorista com os Estados Unidos.
"Sete combatentes da Al-Qaeda que cometeram um ataque terrorista se infiltraram na base aérea de Al-Anad, depois do sequestro de sete soldados que estavam de guarda na entrada", declarou uma fonte militar.
"Com os reféns, os criminosos avançaram na base, onde conseguiram capturar um militar americano", havia afirmado essa fonte. As forças especiais iemenitas interviram "matando os sete sequestradores e libertando os oito reféns, incluindo o americano".
Outras duas fontes militares iemenitas haviam confirmado esta versão à AFP e acrescentado que o sequestro teria durado duas horas no total.
Os Estados Unidos são o principal aliado do Iêmen na luta contra a Al-Qaeda, de modo que está autorizado a atacar com drones a rede desse país.