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Estados Unidos querem estreitar laços com Uruguai após vitória de Vázquez

"Esperamos trabalhar com o presidente eleito Vázquez e seu governo para estreitar nossa relação bilateral", indicou Kerry em um comunicado

Agência France-Presse
postado em 01/12/2014 16:03
Washington - O secretário americano de Estado, John Kerry, declarou nesta segunda-feira (1/12) que seu país espera trabalhar com o presidente eleito do Uruguai, Tabaré Vázquez, saudando a tranquilidade da eleição de domingo.

"Esperamos trabalhar com o presidente eleito Vázquez e seu governo para estreitar nossa relação bilateral", indicou Kerry em um comunicado.

O chanceler americano também agradeceu a "vibrante relação" mantida pela administração de Barack Obama com o Uruguai sob o governo do presidente José Mujica. "Nossa cooperação e compromisso de longa data com o Uruguai e o povo uruguaio seguirão prosperando com o novo governo", garantiu Kerry.

Pouco antes, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, felicitou o novo presidente do Uruguai, destacando o apelo ao diálogo do presidente eleito e a alta participação de eleitores.

Insulza saudou as palavras do vencedor nas eleições de domingo, que convocou um grande acordo nacional, e disse que desta forma Vázquez reafirma o valor do diálogo como mecanismo de aproximação política e social.

O líder da organização regional destacou o alto nível do debate político durante a campanha eleitoral, na sua opinião a "prova do espírito construtivo das duas forças políticas" majoritárias no Uruguai, de acordo com um comunicado.

[SAIBAMAIS]Tabaré Vázquez, um oncologista de 74 anos, superou sem surpresas e por ampla maioria no segundo turno o candidato de centro-direita Luis Lacalle Pou, de 41 anos e candidato do Partido Nacional, segundo dados do Tribunal Eleitoral.



Insulza também saudou a participação dos eleitores e a tranquilidade das eleições, afirmando que o Uruguai, um país de 3,3 milhões de habitantes, conta com "um dos sistemas de partidos mais estabelecidos do continente" e com um consolidado regime democrático.

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