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Papa e líderes das demais religiões se unem contra escravidão

No documento, os líderes religiosos se comprometem a erradicar a escravidão moderna e o tráfico de seres humanos

Cidade do Vaticano - O Papa Francisco e os líderes de diversas religiões do planeta - judeus, muçulmanos, ortodoxos, anglicanos, budistas e hindus - firmarão nesta terça-feira, no Vaticano, uma declaração conjunta na qual se comprometem a lutar contra a escravidão moderna e o tráfico de seres humanos.

A histórica iniciativa, promovida pelo Papa argentino e pelo arcebispo de Canterbury, Justin Welbi, foi organizada por ocasião da Jornada Internacional pela Abolição da Escravidão, informou a Global Freedom Network, a rede mundial que combate a escravidão em todo o planeta.


O documento será assinado na sede da Pontifícia Academia para as Ciências, no Vaticano, na presença dos rabinos Abraham Skorka e David Rosen, do Comitê Judeu Americano; do líder ortodoxo Emmanuel, da França, e do grande aiatolá iraquiano Mohammad Taqi al-Modarresi, entre outros.

No documento, os líderes religiosos se comprometem a erradicar a escravidão moderna e o tráfico de seres humanos, e convidam os governo e chefes de Estado a apoiar publicamente tal iniciativa.

Os representantes das diversas religiões pedem a todos os países que reconheçam a "exploração física, econômica e sexual de homens, mulheres e crianças como um crime contra a humanidade".

Estima-se que 36 milhões de pessoas vivem em condições de escravidão no mundo ou são vítimas do tráfico de pessoas.