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Pastor afirma que Aids poderia acabar até o Natal se homossexuais morressem

Steven Anderson começou a polêmica durante um culto no Dia Mundial de Combate a Aids

postado em 05/12/2014 20:16
Steven Anderson começou a polêmica durante um culto no Dia Mundial de Combate a Aids

Em meio a um culto no Arizona, um pastor norte-americano chocou os fiéis ao afirmar que o mundo poderia estar livre da Aids até o Natal se todos os homossexuais fossem executados. O vídeo do sermão "Aids: o julgamento de Deus" circula a internet e já tinha mais de 225 mil visualizações até a tarde desta sexta-feira (5/12).

O culto ocorreu na segunda-feira (1;/12), data em que é comemorado o Dia Mundial de Combate à Aids. Steven Anderson afirmou que a Bíblia defende o genocídio da população LGBT. "Foi ali mesmo na Bíblia o tempo todo - e eles estão gastando bilhões de dólares em pesquisa e testes. É curável, porque se você executasse os homossexuais como Deus recomenda, você não teria a Aids correndo solta".

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Aparentemente sem acreditar no que era dito, a plateia ri no momento em que Anderson diz: "Nós podemos ter um mundo livre da Aids até o Natal. Ok, não seria totalmente livre da Aids, mas 90% até o Natal, se acreditarmos nisto", disse.

Sobre as relações de bissexuais, o pastor disse que eles também são homossexuais. "É tudo a mesma categoria, é classificado como sodomita pela Bíblia". "Se um homem se deitar com outro homem, como se fosse com uma mulher, ambos terão praticado abominação; certamente serão mortos. O seu sangue será sobre eles", acrescentou.


Por fim, ele afirma que se sente orgulhoso em dizer que gays não entram em sua igreja e que não existem leis que o proíbam. Anderson já é conhecido pelos vídeos de seus cultos; em 2009 ele orou para que o presidente dos Estados Unidos Barack Obama morresse e fosse para o inferno.

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