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Autoridades do Banco do Vaticano são investigadas por apropriação indevida

O Banco do Vaticano, oficialmente conhecido como Instituto para Obras de Religião (IOR), disse que há alguns meses foram apresentadas acusações contra essas três pessoas

Agência France-Presse
postado em 06/12/2014 16:19
Cidade do Vaticano - A justiça do Vaticano abriu investigação por apropriação indevida de dinheiro contra duas altas autoridades do Instituto para Obras de Religião e um advogado, informou neste sábado o porta-voz do Vaticano.

O Banco do Vaticano, oficialmente conhecido como Instituto para Obras de Religião (IOR), disse que há alguns meses foram apresentadas acusações contra essas três pessoas e que recentemente foi anunciado o confisco de suas contas individuais.

A imprensa italiana identificou os acusados como Angelo Caloia, ex-presidente do banco, Lelio Scaletti, ex-diretor-geral, e o advogado Gabriele Liuzzo.

Embora o IOR não tenha dado detalhes sobre caso "dada a investigação judicial em curso", o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse aos veículos de comunicação italianos que os três são suspeitos de apropriação indevida de dinheiro.

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Segundo a imprensa italiana, os fatos remontam ao período 2001 a 2008, quando os suspeitos teriam desviado entre 50 e 60 milhões de euros na gestão da venda de 29 edifícios pelo banco.

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