Mundo

Caso Maddie: Investigadores voltam a Portugal para novos interrogatórios

Segundo a imprensa portuguesa, a polícia britânica pediu à polícia de Faro (sul) permissão para interrogar onze testemunhas de nacionalidade portuguesa e britânica

Agência France-Presse
postado em 09/12/2014 15:23
Lisboa- Os inspetores de Scotland Yard retornaram esta semana a Portugal para dar seguimento à investigação, iniciada em 2013, sobre o desaparecimento em 2007 da menina Maddie, informou à AFP uma fonte próxima ao caso.

[SAIBAMAIS]Segundo a imprensa portuguesa, a polícia britânica pediu à polícia de Faro (sul) permissão para interrogar onze testemunhas de nacionalidade portuguesa e britânica. Os sete homens e quatro mulheres que serão interrogados, em sua maioria, foram ouvidos pelas autoridades portuguesas no passado.

Entre eles estão funcionários do hotel onde a menina foi vista pela última vez e o britânico Robert Murat, primeiro suspeito a ser investigado em 2007 antes da justiça portuguesa arquivar o caso no ano seguinte. Sexta-feira (5/12), Scotland Yard e a polícia portuguesa devem se reunir para discutir o curso da investigação.

Em 3 de maio de 2007, Madeleine McCann, com então quatro anos de idade, desapareceu de seu quarto enquanto seus pais jantavam com amigos em um dos restaurantes do complexo hoteleiro Ocean Club em Praia da Luz em Algarve (sul).



Após dois anos analisando o caso, o Reino Unido abriu sua própria investigação em julho de 2013 e as autoridades portuguesas reabriram o caso pouco depois. Neste contexto, os inspetores britânicos pediram em outubro novas análises de DNA ao Instituto Médico Legal de Coimbra (centro).

Em junho, revistas foram realizadas em conjunto pelas autoridades portuguesas e britânicas em Praia da Luz. Elas não revelaram "nenhum indício" novo, segundo Scotland Yard, mas quatro novas pessoas passaram a ser investigadas. Os pais da menina, Kate e Gerry, sempre defenderam a hipótese de que Madeleine foi sequestrada e que poderia estar viva.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação