Agência France-Presse
postado em 11/12/2014 18:51
San Francisco- O norte do estado da Califórnia vive nesta quinta-feira (11/12) os primeiros efeitos de uma grande tempestade de chuva e neve, que deixou sem luz milhares de pessoas, informaram que deixou sem luz milhares de pessoas, informaram as autoridades americanas.Um porta-voz do Serviço Nacional de Meteorologia, Todd Morris, disse à AFP que se trata de "uma das tempestades mais fortes" dos últimos três anos. "É uma tempestade muito perigosa", acrescentou o especialista, afirmando que pode provocar graves inundações.
Os estados do Oregon e de Washington, situados no norte da Califórnia, também estão em alerta por causa do temporal, que se estenderá até a sexta-feira (12/12). Nas próximas horas espera-se importantes chuvas e mais de um metro de neve em altas cotas na Califórnia, assim como ventos perto dos 145 km/h na costa, com picos de até 235 km/h.
Na baía de San Francisco, pelo menos 150.000 assinantes estavam sem eletricidade pela queda de árvores e postes de luz devido às fortes rajadas, segundo um porta-voz da Companhia do Gás e da Eletricidade do Pacífico (PG, em inglês), citado pelo jornal San Francisco Chronicle.
Nesta cidade caíram entre 102 e 152 cm de água durante a manhã de quinta-feira, embora no norte da Califórnia foram registradas chuvas de até 254 cm. O aeroporto de San Francisco teve que cancelar mais de 200 voos, segundo a imprensa local, enquanto a maioria registrava atrasos de três horas, informou a Administração Federal de Aviação (FAA, em inglês). Além disso, fecharam escolas e rodovias.
Os alertas por inundações afetam cidades distribuídas por todo o estado, de Sacramento a San Diego. O Serviço Nacional de Meteorologia aconselha, por outro lado, não transitar por zonas próximas do Oceano Pacífico, onde as ondas podem alcançar 7,6 metros e 9 metros. Os especialistas destacam que estas chuvas não aliviarão a intensa seca que afeta este estado há anos.
Morris afirmou que serão necessárias entre cinco e seis tempestades mais desta intensidade para se observar uma melhora, enquanto a professora Stephanie Pincetl, da universidade UCLA, afirmou que deve ocorrer vários anos seguidos de fortes chuvas para superar a seca.