Agência France-Presse
postado em 13/12/2014 14:22
Um tribunal peruano negou o pedido de prisão preventiva e impedimento de saída do país contra os ativistas da ONG Greenpeace acusados de danificar as milenares linhas de Nazca, informou o Ministério Público. A procuradora provincial de Nazca, Velia Begazo, informou na noite de sexta-feira que o Poder Judiciário devolveu o caso ao Ministério Público "por falta de domicílio para notificar os membros da ONG ambientalista".
Begazo disse à emissora RPP que entregou as contas do Twitter dos ativistas do Greenpeace que provocaram os danos. "No entanto, o Poder Judiciário argumentou que a rede social não é um domicílio real", disse. A procuradora afirmou que "é possível fazer uma retificação, mas ela precisará esperar até segunda-feira, já que no fim de semana o Poder Judiciário não trabalha".
A decisão do Poder Judiciário foi criticada pela presidente do Conselho de Ministros, Ana Jara, que em sua conta no Twitter anunciou "a gota d;água, o primeiro tribunal de Nazca devolve o caso. Não pode notificar os denunciados por falta de domicílio". As linhas de Nazca estão localizadas na província de mesmo nome, na região de Ica, 460 km ao sul de Lima, e são a principal atração turística da zona.
Para apreciá-las é preciso embarcar em um avião, já que suas figuras só podem ser vistas do alto. O governo peruano denunciou os ativistas da ONG ecologista Greenpeace por terem danificado o gigantesco geoglifo em forma de colibri, feito por antigos peruanos há mais de 2.000 anos.
O incidente ocorreu na madrugada de segunda-feira, quando 12 ativistas entraram sem autorização nas linhas de Nazca, declaradas Patrimônio Cultural da Humanidade, e estenderam ao lado do geoglifo em forma de colibri letras de pano amarelo com a mensagem "Time for change: The future is renewable" (Tempo de mudança: o futuro é renovável). Esta ação levou o governo peruano a denunciar o fato ante o Ministério Público e solicitar prisão preventiva e impedimento de saída do país contra os militantes ecologistas.
Na sexta-feira, o Greenpeace se comprometeu a ajudar as autoridades peruanas nas investigações sobre os danos provocados pela entrada de seus ativistas nas linhas de Nazca, afirmou seu diretor, o sul-africano Kumi Naiddo. Naiddo deve se reunir com a ministra da Cultura peruana, Diana Álvarez Calderón, e talvez com o presidente Ollanta Humala a fim de pedir desculpas pelo ato dos ativistas.
Em 1994, o Comitê da Unesco declarou o sítio Patrimônio Cultural da Humanidade.
Begazo disse à emissora RPP que entregou as contas do Twitter dos ativistas do Greenpeace que provocaram os danos. "No entanto, o Poder Judiciário argumentou que a rede social não é um domicílio real", disse. A procuradora afirmou que "é possível fazer uma retificação, mas ela precisará esperar até segunda-feira, já que no fim de semana o Poder Judiciário não trabalha".
A decisão do Poder Judiciário foi criticada pela presidente do Conselho de Ministros, Ana Jara, que em sua conta no Twitter anunciou "a gota d;água, o primeiro tribunal de Nazca devolve o caso. Não pode notificar os denunciados por falta de domicílio". As linhas de Nazca estão localizadas na província de mesmo nome, na região de Ica, 460 km ao sul de Lima, e são a principal atração turística da zona.
Para apreciá-las é preciso embarcar em um avião, já que suas figuras só podem ser vistas do alto. O governo peruano denunciou os ativistas da ONG ecologista Greenpeace por terem danificado o gigantesco geoglifo em forma de colibri, feito por antigos peruanos há mais de 2.000 anos.
O incidente ocorreu na madrugada de segunda-feira, quando 12 ativistas entraram sem autorização nas linhas de Nazca, declaradas Patrimônio Cultural da Humanidade, e estenderam ao lado do geoglifo em forma de colibri letras de pano amarelo com a mensagem "Time for change: The future is renewable" (Tempo de mudança: o futuro é renovável). Esta ação levou o governo peruano a denunciar o fato ante o Ministério Público e solicitar prisão preventiva e impedimento de saída do país contra os militantes ecologistas.
Na sexta-feira, o Greenpeace se comprometeu a ajudar as autoridades peruanas nas investigações sobre os danos provocados pela entrada de seus ativistas nas linhas de Nazca, afirmou seu diretor, o sul-africano Kumi Naiddo. Naiddo deve se reunir com a ministra da Cultura peruana, Diana Álvarez Calderón, e talvez com o presidente Ollanta Humala a fim de pedir desculpas pelo ato dos ativistas.
Em 1994, o Comitê da Unesco declarou o sítio Patrimônio Cultural da Humanidade.