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Milhares marcham nos EUA por direitos civis e contra a violência policial

Mortes de jovens negros por policiais brancos geraram uma onda de protestos contra a violência e o racismo da polícia



Em Washington, Laura Murphy, da Associação de Defesa das Liberdades Individuais (Aclu), discursou em um púlpito improvisado na Praça da Liberdade, e pediu ao Congresso que dite uma lei contra o racismo na polícia. "Estamos aqui hoje, estaremos aqui amanhã, estaremos aqui até que o trabalho seja concluído", afirmou, ovacionada pela multidão.

"Viremos aqui quantas vezes for necessário", reforçou a mãe de Garner, Gwen Carr, a caminho do Capitólio. "Quando formos para casa hoje, esperamos que eles tenham ouvido nossas vozes, atendido aos nossos pedidos, porque, sem justiça, não há paz."

O clima era pacífico, com policiais presentes em grande número. Al Sharpton liderou o protesto, com o objetivo de honrar os que morreram nas mãos da polícia, e pediu uma reforma judicial. "Você pensou que poderia varrer isto para debaixo do tapete, mas continuaremos mantendo o foco em Michael Brown, Eric Garner, Tamir Rice, em todas estas vítimas", proclamou.