Mundo

Governo chinês admite ter executado um jovem inocente em 1996

O rapaz foi condenado por violência e assassinato na região da Mongólia e executado de imediato

Agência France-Presse
postado em 15/12/2014 09:15
As autoridades chinesas admitiram nesta segunda-feira (15/12) que executaram em 1996 um rapaz de 18 anos por um crime que não cometeu, um reconhecimento pouco comum em um país com frequentes erros judiciais.

O rapaz de etnia mongol, condenado à morte por violência e assassinato na região da Mongólia Interior, foi executado de imediato, mas, em 2005, outro homem confessou o mesmo crime.

As provas que levaram ao veredicto de execução eram insuficientes e não determinantes, afirmou o júri de Hohhot em um novo julgamento divulgado nesta segunda-fera. O tribunal decidiu então declarar o réu executado, de nome Hugjiltu, inocente. A família do condenado lutou durante dez anos para provar sua inocência.


As redes sociais chinesas mostraram imagens do vice-presidente do tribunal pedindo desculpas aos pais e oferecendo 30 mil yuanes (3,9 mil euros) em termos de indenização. As desculpas, no entanto, não foram confirmadas pela imprensa oficial.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação