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EUA conseguem relacionar à Coreia do Norte ataques de hackers à Sony

Inteligência americana, segundo o NY Times, concluiu que o governo do país asiático estava diretamente envolvido na ação contra computadores em represália a filme que satiriza Kim Jong-un

postado em 17/12/2014 21:55
No mesmo dia em que retomou relações diplomáticas com o governo cubano, depois de 53 anos, os Estados Unidos chegaram à conclusão de que têm uma preocupação muito maior com outro país: a Coreia do Norte. De acordo com o jornal New York Times, oficiais da inteligência americana concluíram que o governo norte-coreano está diretamente envolvido com o ataque hacker à Sony Pictures. Desde que os computadores da empresa foram invadidos, divulgando uma série de informações a respeito de produções cinematográficas da empresa, tanto a Sony quanto o governo dos EUA iniciaram uma ampla investigação para detectar a origem da ameaça. Até então, havia apenas indícios de que a Coreia do Norte teria arquitetado a ação.

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O ataque hacker, que chegou a prejudicar diversos serviços da empresa, entre eles, os que regulam as mais de 8 milhões de contas da PlayStation Network (PSN), teria sido motivado em represália ao filme A entrevista, da Sony Pictures. Na comédia, os atores James Franco e Seth Rogen interpretam uma dupla contratada para assassinar o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un.

Desde que foi relacionada aos ataques, a Coreia do Norte, por meio de porta-vozes não oficiais, negou que tivesse qualquer relação com a ação dos hackers.

Nesta quarta-feira (17/12), cinco grandes cadeias de cinemas nos Estados Unidos, inclusive uma com representação no Brasil, anunciaram que não exibiriam o filme, com medo de ataques terroristas. O filme estreia em 25 de dezembro, dia de Natal. Na terça-feira (16/12), um grupo hacker, por meio de mensagens piratas na web, prometeu um novo "11 de setembro" contra cinemas que exibissem o filme.

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