Agência France-Presse
postado em 29/12/2014 13:41
Médicos particulares da França iniciaram nesta segunda-feira (29/12) sua segunda semana de greve, um movimento "com grande adesão" segundo eles - enquanto o ministério da Saúde afirma que a situação está sob controle e não prejudica os pacientes. Os principais sindicatos de médicos clínicos-gerais particulares pediram o fechamento dos consultórios de 23 de dezembro a 31 de dezembro. Os médicos especialistas também adotaram a mesma medida de força.
O serviço privado de emergências SOS Médecins se juntou ao movimento, chamando cerca de mil médicos a suspender suas atividades a partir desta segunda-feira.
Os médicos particulares pedem ao governo o aumento da taxa de reembolso de seus honorários pela seguridade social e se opõem a várias medidas incluídas num projeto de lei da área de saúde. Entre elas, aparece que outras profissões possam praticar certos atos médicos até agora restritos, como a autorização para vacinar prevista para farmacêuticos.
Segundo os dois sindicatos, entre 40 e 80% dos médicos generalistas e mais de 80% dos especialistas fecharão seus consultórios nos próximos três dias.
O ministério da Saúde francês afirma que "não houve nenhum registro de funcionamento anormal dos serviços de emergência" públicos desde o início da greve.