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Supostas italianas sequestradas na Síria aparecem em vídeo

As mulheres, que têm cerca de trinta anos, aparecem sentadas em frente a uma parede branca com vestidos pretos e com os cabelos cobertos por um véu

Agência France-Presse
postado em 01/01/2015 13:13
As mulheres, que têm cerca de trinta anos, aparecem sentadas em frente a uma parede branca com vestidos pretos e com os cabelos cobertos por um véu

Duas mulheres que se identificam como voluntárias italianas sequestradas na Síria apareceram na quarta-feira (31/12) em um vídeo, pedindo a seu governo que tente conseguir suas libertações. As imagens, filmadas em meados de dezembro, foram difundidas na noite de quarta-feira na internet e mostram supostamente Vanessa Marzullo e Greta Ramelli, sequestradas por homens armados no norte da província de Alepo em agosto.

[SAIBAMAIS]As mulheres, que têm cerca de trinta anos, aparecem sentadas em frente a uma parede branca com vestidos pretos e com os cabelos cobertos por um véu. Uma delas segura um pedaço de papel com a data de 17 de dezembro, embora o vídeo tenha sido divulgado no dia 31.

A segunda mulher, que parece ler um roteiro fora do plano, pede que o governo italiano as leve para casa antes do Natal. O vídeo de 23 segundos não inclui detalhes sobre o grupo que está com as duas mulheres e ninguém mais aparece na gravação.

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No Youtube, o vídeo se intitula "O Frente al Nusra detém duas trabalhadoras italianas pela participação de seu governo na coalizão contra ele". O vídeo, no entanto, não circulou em nenhuma das contas oficiais do Al Nusra, braço sírio da Al-Qaeda. Nos demais vídeos do grupo, os sequestrados aparecem diante de uma bandeira do Al Nusra.

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Em agosto, o ministro das Relações Exteriores italiano negou as informações de que as duas mulheres estavam em mãos do grupo Estado Islâmico, mas não disse a qual organização atribuía o sequestro. As duas mulheres trabalhavam para a ONG Horryaty quando foram sequestradas.

Dezenas de voluntários estrangeiros e jornalistas, assim como um jesuíta italiano, foram sequestrados no conflito sírio. Também desapareceram dezenas de sírios na guerra, que começou em março de 2011 e causou a morte de mais de 200.000 pessoas.

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