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Mais de 15.000 pessoas morreram no Iraque em 2014, diz relatório

O ano de 2014 começou com atos violentos na província de Al-Anbar, a oeste de Bagdá. A tomada de controle de Falujjah e de algumas zonas de Ramadi, a capital de Al-Anbar, abriram caminho para uma espetacular ofensiva lançada pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) a partir de junho

Agência France-Presse
postado em 01/01/2015 14:09
A violência no Iraque provocou a morte de mais de 15.000 pessoas em 2014, que terminou como o ano mais sangrento desde 2007, segundo dados publicados pelo governo iraquiano nesta quinta-feira. Além disso, outras 22.000 pessoas ficaram feridas nos últimos 12 meses, um período marcado pela ofensiva de grande envergadura lançada pelo grupo Estado Islâmico (EI) em várias regiões do país.

[SAIBAMAIS]Segundo o relatório elaborado em conjunto pelos ministérios de Saúde, Interior e Defesa, os mortos pelo conflito em 2014 chegaram a 15.580 pessoas, ou seja, quase o dobro do total de 6.522 vítimas da violência do ano anterior. O país não registrava um número de vítimas tão alto desde 2007, quando 17.956 pessoas morreram vítimas da violência.



O ano de 2014 começou com atos violentos na província de Al-Anbar, a oeste de Bagdá. A tomada de controle de Falujjah e de algumas zonas de Ramadi, a capital de Al-Anbar, abriram caminho para uma espetacular ofensiva lançada pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) a partir de junho.

Depois, o grupo conseguiu tomar o controle de Mossul, a segunda cidade do país, antes de se dirigir em agosto ao norte do país, onde enfrentou a resistência dos combatentes da região autônoma do Curdistão. Na época, uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos começou a apoiar as forças iraquianas, com bombardeios aéreos contra os jihadistas, o que permitiu que o EI retrocedesse em alguns territórios.

No entanto, grandes territórios em todo o país, incluindo três importantes cidades, permanecem fora do controle do governo.

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