postado em 07/01/2015 07:14
O presidente norte-americano, Barack Obama, deu início à agenda de encontros bilaterais de 2015, ao receber, na Casa Branca, o homólogo do México, Enrique Peña Nieto. O encontro do chefe de Estado com o líder de um dos seus principais parceiros na América Latina ocorreu em meio aos esforços de Washington para solucionar o drama de milhares de imigrantes ilegais ; muitos de origem mexicana ; que vivem nos Estados Unidos e ao anúncio da normalização das relações com Havana. Em pronunciamento, Obama destacou a parceria com o México na abordagem de questões regionais e classificou a colaboração de ;bem-vinda;.
O líder americano considerou ;apropriado; que a primeira reunião bilateral do ano fosse com ;um dos aliados mais próximos, vizinho e amigo; de seu país. Obama afirmou que apresentou ao colega mexicano um plano para encerrar os mais de 50 anos da política de isolamento de Cuba e a nova estratégia de abordagem ao regime dos irmãos Raúl e Fidel Castro. Um funcionário da Casa Branca indicou ao jornal The Hill, especializado em política americana, que Washington considera o México um ;parceiro chave; para incentivar Havana a promover mudanças e ;reforçar princípios democráticos;.
Peña Nieto saudou a reaproximação entre os dois países como uma ;decisão muito audaciosa; e manifestou a disposição de colaborar com o processo, até que ;o propósito; americano seja alcançado. ;O México será um apoiador incansável do bom relacionamento entre vizinhos;, afirmou. Pela primeira vez, uma delegação cubana vai participar da Cúpula das Américas, entre 10 e 11 de abril. Obama conta com o apoio mexicano para levar à agenda do encontro questões relativas aos direitos humanos e à liberdade política na ilha socialista.
Os ;fortes esforços; do governo de Peña Nieto para responder à crise dos imigrantes ilegais que tentaram cruzar a fronteira do México com os Estados Unidos foram destacados por Obama. Segundo o democrata, ambos os governos concordam com a necessidade de se trabalhar com os países da América Central para responder a ;desafios socioeconômicos; que levaram ao êxodo de milhares de menores desacompanhados em direção aos EUA, no ano passado.
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