postado em 07/01/2015 16:18
Depois que atiradores mascarados entraram na sede da revista francesa Charlie Hebdo e mataram 12 pessoas na manhã desta quarta-feira (7/1), em Paris, uma reunião de emergência no gabinete da presidência foi convocada e a França elevou ao nível máximo o alerta de segurança a ataques terroristas. O Conselho de Segurança da ONU condenou com veemência o "bárbaro e covarde ataque terrorista" na capital francesa, contra o semanário francês Charlie Hebdo, que deixou 12 mortos.
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De acordo com agências internacionais, o ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, disse que três suspeitos são procurados pela polícia. O premiê britânico, David Cameron, condenou o ataque e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ofereceu ajuda necessária e se solidarizou com os parentes das vítimas.
Em nota, a presidente Dilma Rousseff classificou o ataque como "sangrento e intolerável". Considerou o ato como barbárie e afirmou que "é um inaceitável ataque a um valor fundamental das sociedades democráticas - a liberdade de imprensa". A embaixada da França em Brasília teve a segurança reforçada.
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Em nota, a presidente Dilma Rousseff classificou o ataque como "sangrento e intolerável". Considerou o ato como barbárie e afirmou que "é um inaceitável ataque a um valor fundamental das sociedades democráticas - a liberdade de imprensa". A embaixada da França em Brasília teve a segurança reforçada.
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O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, criticou o atentado e o definiu como um ato contra a liberdade de imprensa e de expressão. "Foi um crime horrível, injustificável e a sangue-frio. Também um ataque direto a um símbolo da democracia", afirmou Ban.
Este foi o maior ataque na França desde 1961, quando grupos que queriam manter a Argélia francesa bombardearam um comboio em Estrasburgo, causando a morte de 28 pessoas.
Conflito
Há quase nove anos a revista sofria ameaças de radicais islâmicos. A redação foi incendiada em 2011, o diretor recebia ameaças de decapitação e há meses os jihadistas pediam voluntários para ataques contra a França, país militarmente envolvido em diferentes países, tanto no Oriente Médio como na África.
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Este foi o maior ataque na França desde 1961, quando grupos que queriam manter a Argélia francesa bombardearam um comboio em Estrasburgo, causando a morte de 28 pessoas.
Conflito
Há quase nove anos a revista sofria ameaças de radicais islâmicos. A redação foi incendiada em 2011, o diretor recebia ameaças de decapitação e há meses os jihadistas pediam voluntários para ataques contra a França, país militarmente envolvido em diferentes países, tanto no Oriente Médio como na África.
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Antes do atentado, nesta quarta-feira, a Charlie Hebdo publicou no Twitter um desenho satírico do líder do grupo militante Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi.
A revista semanal contém várias ilustrações e publica crônicas e matérias sobre política, economia, religião e a sociedade francesa. O primeiro exemplar da Charlie Hebdo foi publicado em 1970 ; atualmente a circulação é 30 mil exemplares, com bastante relevância em Paris e no mundo.
A revista semanal contém várias ilustrações e publica crônicas e matérias sobre política, economia, religião e a sociedade francesa. O primeiro exemplar da Charlie Hebdo foi publicado em 1970 ; atualmente a circulação é 30 mil exemplares, com bastante relevância em Paris e no mundo.