postado em 07/01/2015 16:19
Logo depois que homens armados invadiram o escritório da revista francesa Charlie Hebdo, em Paris, na manhã desta quarta-feira (7/1) e mataram 12 pessoas, o site do periódico saiu do ar e retornou horas depois com uma homenagem. Ao acessar a página, a imagem inicial diz "Je suis Charlie" - eu sou Charlie, tradução.
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Um único link no site leva para um documento com imagens da frase em várias línguas. Tcheco, alemão e espanhol são alguns dos idiomas das homenagens no site. O diretor e três chargistas do semanário estão entre os mortos.
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Segundo informações de agências internacionais, os homens que atacaram a revista gritaram: "Vingamos o Profeta", em referência a Maomé, alvo de uma charge publicada há alguns anos pela revista, o que provocou revolta no mundo muçulmano. Testemunhas informaram aos jornais locais que os supeitos estavam encapuzados, portavam fuzis e lança-foguetes.
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Após a entrada dos homens na revista, os moradores ouviram vários tiros. Ao abandonar o prédio, os agressores atiraram contra um policial, atacaram um motorista e atropelaram um pedestre com o carro roubado.
Conflito
Há quase nove anos a revista sofria ameaças de radicais islâmicos. A redação foi incendiada em 2011, o diretor recebia ameaças de decapitação e há meses os jihadistas pediam voluntários para ataques contra a França, país militarmente envolvido em diferentes países, tanto no Oriente Médio como na África.
Conflito
Há quase nove anos a revista sofria ameaças de radicais islâmicos. A redação foi incendiada em 2011, o diretor recebia ameaças de decapitação e há meses os jihadistas pediam voluntários para ataques contra a França, país militarmente envolvido em diferentes países, tanto no Oriente Médio como na África.