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Presidente da França promete segurança e pede união após atentado

"A liberdade de expressão e a democracia eram os alvos dos assassinos. Vamos proteger todos os locais públicos", disse Hollande

postado em 07/01/2015 17:26

O presidente da França, François Hollande, disse em pronunciamento nesta quinta-feira (7/1) que vai lutar contra o terrorismo e o fundamentalismo. Ele prometeu ainda encontrar, prender e punir de maneira severa todos os responsáveis pelo ataque terrorista na sede da revista francesa Charlie Hebdo, que matou 12 pessoas e deixou vários feridos.

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"A liberdade de expressão e a democracia eram os alvos dos assassinos. Vamos proteger todos os locais públicos. Nada deve nos opor, nada deve nos separar", disse Hollande, que demonstrou emoção durante o pronunciamento.

Hollande relatou que recebeu mensagens de solidariedade de representes do mundo inteiro. A segurança do país colocou em ação um plano para evitar futuros atentados e ameaças ao povo francês. "Nossa melhor arma é a união de todos os nossos cidadãos diante desta dificuldade", reforçou Hollande.

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Foi decretado luto nacional nesta quinta-feira (8/1) pelas vítimas da Charlie Hebdo. Ele disse que as vítimas morreram defendendo o ideal de justiça, paz e liberdade de expressão.

O líder ressaltou que a França é grande e que os franceses sempre superaram os problemas existentes defendendo os valores de Estado. Ele terminou o pronunciamento reforçando que nada vai impedir o país de seguir em frente. "Viva a república, viva a França".

Repúdio
O Conselho de Segurança da ONU condenou com veemência o "bárbaro e covarde ataque terrorista" na capital francesa. Este foi o maior ataque na França desde 1961, quando grupos que queriam manter a Argélia francesa bombardearam um comboio em Estrasburgo, causando a morte de 28 pessoas.

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Há quase nove anos a revista sofria ameaças de radicais islâmicos. A redação foi incendiada em 2011, o diretor recebia ameaças de decapitação e há meses os jihadistas pediam voluntários para ataques contra a França, país militarmente envolvido em diferentes países, tanto no Oriente Médio como na África.

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