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Países europeus preparam lei mais dura contra o terrorismo, após ataques

postado em 10/01/2015 08:28
Em Londres, pessoa segura um lápis gigante durante vigília pelas vítimas da Charlie Hebdo
A França vai elevar os gastos em inteligência e discutir com aliados o endurecimento de ações contra o terrorismo. A informação é do primeiro-ministro Manuel Valls. Em entrevista a uma emissora de TV francesa, ele disse que a ameaça deve durar de dois a três anos, e que uma reação é necessária.

Valls citou nova lei antiterrorismo que deve ser aprovada nas próximas semanas. "Precisamos lutar contra essas idas ao exterior, radicalização na internet e dar mais recursos aos nossos serviços de inteligência", defendeu.

Mulher acende velas na grama com os dizeres

Medidas contra o terrorismo "em nível europeu" devem ser anunciadas, segundo ele, após a reunião de ministros do Interior de 12 países incluindo Reino Unido, Espanha, Itália e Alemanha. O encontro está marcado para este domingo (11/1), em Paris.

Também está marcada uma grande manifestação em homenagem aos mortos nos atentados dos últimos dias. Chamado de "Marcha Republicana", o evento deve atrair milhares às ruas de Paris e a segurança foi reforçada.

Pessoas seguram um crucifixo com as cores da Alemanha durante a Pegida, sigla para

Entenda
A tensão na França começou na última quarta-feira (7/1) quando dois jihadistas mataram 12 pessoas dentro da redação da revista de humor Charlie Hebdo. Os irmãos extremistas apontados como responsáveis pelo ataque, foram mortos pela polícia nesta sexta-feira (9/1). Ao mesmo tempo, autoridades continham outro ataque, em um mercado judeu ; cinco pessoas morreram, incluindo o autor do sequestro.

Al-Qaeda
Um militante da Al-Qaeda, em pronunciamento enviado a agência de notícias, disse que o ataque à revista foi coordenado pelo grupo extremista, como "vingança à honra do profeta Maomé". O líder islâmico era citado com frequência nas sátiras do Charlie Hebdo.

Uma suspeita à solta

Nas duas ações coordenadas três suspeitos de terrorismo foram mortos ; Sa;d e Chérif Kouachi, autores do atentado terrorista contra a revista francesa Charlie Hebdo, e Amedy Coulibaly, envolvido na morte de uma policial e no sequestro no mercado judeu. Outra suspeita, Hayat Boumeddiene, que também participou da morte da policial, conseguiu escapar e segue foragida.

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